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Instrutor de Pilates: as oportunidades não acontecem, você as cria

Colunista: Rodrigo Perfeito

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Hoje nossa conversa será inspirada na frase do fotógrafo norte americano Chris Grosser. frase clichê, mas que vale muito refletir.

Como sabem, além de instrutor de Pilates exercendo e praticando a modalidade há mais de 10 anos, também trabalho como docente no Instituto Fisart, onde já formamos milhares de instrutores pelo Brasil afora.

Pelo menos 70% das pessoas que estão ali buscam novas oportunidades no mercado de trabalho, que desde sempre foi muito competitivo, uma vez que se formam muito mais instrutores do que vagas de emprego. E aí é que vêm algumas reflexões: existem os que se aperfeiçoam e os que não se aperfeiçoam; existem os que continuam estudando e os que não estudam; existem aqueles que estão antenados no mercado e aqueles que não estão. Que instrutor você deseja ser?

Para dialogar com esse tema, vou traçar algumas ideias para ajudar você que é recém-formado e busca uma vaga de empregou ou até mais visibilidade no mercado do Pilates.

1. Desde o início você está sendo observado e avaliado

Poucos entendem, mas você está sendo avaliado desde o momento em que pisa na formação de instrutor de Pilates. E essa inspeção vai desde o seu comportamento como instrutor dentro do próprio curso, como se esforçar para fazer o exercício (não estamos falando em conseguir, mas sim, em comportamento) até como se expressa emocionalmente e socialmente.

Semanalmente, recebo o pedido de ajuda de donos de estúdios perguntando se tenho indicação de algum aluno para suprir uma vaga. Além do processo seletivo, pode acreditar, tem o como você tratou o seu amigo de curso e com que seriedade se postou no mesmo ambiente. Alguns, infelizmente, não sabem criar essas oportunidades àa primeira vista. Já outros, tenho até vontade de criar um cargo só para alavancar esse aprendiz.

Só para terem uma noção, em uma dessas entrevistas, a dona do estúdio veio me contar uma situação inusitada: além do candidato chegar atrasadíssimo à entrevista, ainda aparece de chinelos, short e camisa de time de futebol. A não ser que a empresa seja sua, esse tipo de comportamento não irá criar qualquer oportunidade, mas sim, retirá-la.

Esse não soube criar a oportunidade!

2. Não trabalhe por qualquer valor, faça valer seu esforço

Existem diversos tipos de oportunidades. Entre elas, aquelas que valem a pena, e as que não valem nem um pouco. E quem as alimenta, somos nós. Só existe oferta de salário ruim porque você aceitou aquela oportunidade.

            E nem me venha com: “esse é o valor que o bairro pode pagar” ou “estamos em crise econômica” ou “é melhor um pouco do que nada”. Se o estúdio não pode pagar um valor justo para seu instrutor, ele faliu.

            O que acontece na maioria das vezes, é que são criadas oportunidades injustas porque existem aqueles que aceitam. Qual o seu valor como profissional? Quando se entra em oportunidades de baixo valor, você está se rotulando como um instrutor de baixo valor também.

3. Continue buscando, crie as suas oportunidades

Não fique esperando, crie oportunidades melhores e mais justas se aperfeiçoando cada vez mais.

O que mais vejo são pessoas reclamando que não conseguem crescer na profissão por falta de oportunidade. Mas vocês já pararam para pensar que enquanto todos estavam na faculdade, todos estavam nivelados do mesmo jeito? Como que uns conseguem bons empregos e outros não?

A resposta está no título da matéria. As oportunidades não caem do céu. Você precisa criá-las. E só se consegue isso de uma maneira: investindo cada vez mais na sua carreira. Faça cursos, matricule-se em estúdios e treine, vá em congressos, conheça novos instrutores, leia livros…

Agora uma coisa eu te afirmo, não é ficando no Instagram, vendo Netflix ou choramingando que não tem emprego que você vai conseguir algo. Entregue-se no que está fazendo e tenha certeza de que alguém irá lhe enxergar, afinal, você está sendo avaliado desde o início!

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