Estamos duelando com algo que sempre existiu em nossas vidas: o presente, o passado e o futuro.
Tratamos aquilo que será como algo que vai demorar e não nos preparamos para que não sejamos pegos de surpresa por questões que ainda nem conhecemos, mas que já fazem parte do nosso cotidiano. Nossa mente tende a se movimentar para aquilo que conhecemos, o que foi e o que é, mas não se prepara para o futuro. Líderes não se preparam para o que fará diferença na jornada empresarial!
E nosso setor perde com isso, principalmente porque ser empresário exige atualização constante e alta qualificação e agora, mais do que nunca, uma profunda parceria com a tecnologia.
Sair do analógico será um meio de sobreviver às novas formas de encarar a vida e os negócios.
Nossa equipe sabe disso: jovens não acreditam nos adultos e adultos não entendem o cenário!
Nessa busca frenética pela sobrevivência empresarial, esquecemos de prestar atenção ao que precisa ainda ser construído aqui e agora, para sermos capazes de nos prepararmos e preparar as pessoas!
Estar em ação é vida!
Sêneca em seu livro “Sobre a brevidade da vida”, nos diz que “para os ocupados, a vida é breve.” E que precisamos prestar atenção ao que de fato importa! Essas pessoas que atuam no mercado de trabalho já sabem disso, apenas não possuem estrutura emocional para lidar com essas questões, mas aceitam melhor as mudanças.
Mudar não é um problema, mas não mudar é.
Quando se tem uma missão de vida, uma felicidade de estar onde quer estar, isso é vida. E passar a vida desejando ter recursos para mais próximo da morte, isso é desperdício. Essa vida que levamos hoje é dividida em três períodos: aquilo que foi, aquilo que é e aquilo que será. E destes, o tempo presente é curto, o futuro ainda é desconhecido e o passado é certo.
Ah, Sêneca!
Viva o presente!
Portanto, não podemos viver uma vida apenas pensando em ter riqueza no futuro, mas sim, viver o presente com o aprendizado daquilo que já foi, para sermos cada vez mais e melhores gestores e profissionais.
Contudo, como uma forma de nos proteger, nos descuidamos do que ainda virá para esperar e decidir. Atuamos em um modelo que não faz mais sentido, principalmente para as pessoas que estão à frente no mercado de trabalho. Tudo está pronto na internet, todas as respostas e tudo o que imaginarmos, está lá. O conflito entre o velho modelo e o novo está aqui.
Temos medo do que é previsível e duelamos com o imprevisível. Nesse sentido, empresas, mercado, cientistas e líderes precisam olhar estrategicamente para avançar e, com isso, avançarem juntos.
O coletivo perde espaço para o que que é individual e nem tudo o que deu certo está funcionando. Ferramentas de comunicação e interatividade são o centro da agilidade na gestão das pessoas e das empresas.
Nosso setor precisa acordar para isso, precisa entender que tecnologia e conhecimento de alto nível tirarão de cena cargos muito operacionais e que não exigem alta qualificação como as recepcionistas e alguns outros. Parece estranho imaginar uma academia sem alguém para te receber, mas os robôs, menos emocionais e mais assertivos, estão só esperando essa oportunidade.
E o que faremos com tudo isso? Parece incerto, mas é certo que essa mudança, na forma como entendemos nosso papel, fará toda a diferença para mais prosperidade nos negócios e mais prosperidade na vida.