Pesquisar
logotipo-refh-transparente

Publicidade

[uam_ad id=”3500″]

Como você realmente entende o marketing de conteúdo nos dias de hoje?

Colunista: Fábio Cantizano

Publicidade

Conteúdo bom é conteúdo que vende.

Esta é uma frase que sempre ouviremos dos consultores de marketing digital e, acredite, está certa. O grande problema está na forma de interpretar a afirmação.

O fato de se chamar marketing de conteúdo não significa que você precisa publicar o tempo inteiro ofertas para seu público-alvo. Vivemos hoje a era do marketing de permissão, termo explorado de forma brilhante pelo consagrado autor Seth Godin.

O marketing de permissão tem como objetivo fortalecer a marca e vender cada vez mais, mas sem invadir a mente do consumidor “sem que ele permita”, como é a forma tradicional de propaganda.

Muitos acreditam que o marketing de conteúdo é uma nova subárea do marketing, mas ele já é utilizado há bastante tempo. A Michelin, por exemplo, faz uso desde o ano 1900. Sendo assim, não há nada de novo. Aprofundaremos mais sobre este assunto em outro momento.

3 dicas para melhorar o seu marketing de conteúdo

Se você tem publicado sempre propagandas sobre modalidades da sua academia, esta é a hora de refletir. Cada vez mais o consumidor pesquisa soluções na internet, permitindo que marcas ocupem um espaço especial em suas mentes.

Coloque as 3 dicas abaixo em prática nos canais digitais da sua academia para que sua marca não seja vista como “invasora de mentes sem permissão”:

1. Informe sobre saúde, sempre!

O cliente que você conquistou precisa manter-se informado sobre a área da saúde, logo, se a Educação Física é reconhecida pelo Ministério da “Saúde”, nada impede sua marca de servir como fonte de consulta.

Você não precisa publicar apenas sobre as modalidades da empresa. Estamos vivendo há mais de um ano em uma pandemia. Muitos estudos estão sendo publicados sobre a relação entre Covid 19 e exercício físico. Muitos sites e redes sociais de academias focam apenas nos benefícios gerados pelo exercício físico ao combater a doença. Não custa nada, eventualmente, publicar o calendário de vacinas da sua cidade com a arte gráfica do governo, por exemplo.

Você pode, inclusive, contar histórias de clientes que venceram a doença e hoje treinam em seu espaço. Além de incentivar outras pessoas a se cuidarem, valoriza sua marca.

Por mais que o foco do seu negócio seja o exercício físico, utilizar os canais da sua empresa para informar e educar a população sempre será uma boa pedida.

Qual a influência do exercício e da nutrição em portadores de osteoporose? Qual a melhor combinação de modalidades para esta doença? Quais as melhores combinações de modalidades para quem é hipertenso, diabético, cardiopata ou obeso? Quais as estatísticas dessas doenças em nosso país e no mundo? Explore as doenças, assim como fatores externos que influenciam seus tratamentos, para educar seu cliente sobre a importância da prática de exercícios físicos para cura e prevenção. Se somos da saúde, temos que falar de doenças.

Já passou o tempo de gritar por aí que quem cuida de doença é médico e quem cuida de saúde é a Educação Física. Hoje estamos no mesmo oceano, apenas em barcos diferentes. Não há como buscar reconhecimento como profissional da saúde sem falarmos com frequência sobre doenças.

Ficou interessado nesse artigo?

Assine a REF&H por R$ 120,00/ano e tenha acesso a mais de 300 artigos, além de todo o acervo (mais de 2000 artigos) disponível em formato digital em nosso site.

2. Cuidado com as proporções

Se tem uma pergunta que sempre cai na minha caixinha do Instagram é “Qual a proporção ideal de posts institucionais e de propagandas nas redes sociais?”

Já reparou como as academias e demais negócios fitness dão muito mais valor às redes sociais do que ao próprio site e espaço no Google Meu Negócio? Pois é, outra hora falaremos mais sobre isso.

Algumas empresas do mercado fitness utilizam as redes sociais somente para a oferta de produtos, outras, exageram em publicações da rotina e assuntos sem contextualização. Não existe uma receita de bolo, entretanto, a cada 4 ou 5 posts, podemos inserir uma oferta. Repito, “podemos”, pois não há uma regra específica, embora alguns autores consagrados sobre marketing de conteúdo simpatizem um pouco com esta proporção.

Exemplo: 1 post sobre a história de um cliente que venceu alguma batalha pessoal com a ajuda do exercício físico, 1 post sobre algum fator externo que influencia os resultados na academia (mas que não pode ser controlado por vocês), 1 post sobre os benefícios de determinada modalidade, 1 post sobre a importância de buscar ajuda de outros profissionais como médicos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas e 1 post com uma oferta.

É claro que este é um exemplo muito vago, pois dependerá muito da sua estratégia de marketing (você tem um plano de marketing, certo?). Caso esteja colocando em prática uma estratégia que utilize automação de marketing com funil de vendas, certamente terá que pensar em conteúdo de topo de funil, assim como os de meio e fundo. Poucas academias utilizam de forma eficaz um funil de vendas para conduzir o potencial cliente ao ato da matrícula.

Se você não tem uma estratégia bem definida, utilizar a proporção sugerida dois parágrafos acima ajudará sua marca no ambiente digital.

3. Treine seus profissionais para criarem conteúdos para sua marca

Poucas academias utilizam este profissional extremamente valioso para construção de conteúdos estratégicos. As revistas sobre saúde, nutrição e fitness vendidas nas bancas até pouco tempo atrás contavam com esses profissionais e faziam uso dos seus conhecimentos com maestria. Parte dessas revistas sumiram do mercado, pois os autores têm total liberdade para publicação em seus próprios canais digitais. As grandes permaneceram, pois souberam agregar valor às marcas dos autores.

Antes de promover algum tipo de treinamento para sua equipe, enfatize a importância de aparecerem em outras mídias para construção de uma marca pessoal forte no mercado.

Em meus tempos de professor de sala de musculação, consegui atrair diversos clientes de personal training através dos meus artigos publicados no blog da academia. Não fazia propaganda e nem incluía chamadas para a ação com foco em meu trabalho. A regra é: se alguma marca endossa seu conteúdo, você se torna uma autoridade. Além de produzir para o blog da academia, produzia textos para uma revista local em nome da academia. Não era raro algum cliente chegar e dizer: “conheço você de algum lugar…ah…é você no site da academia?”

Por mais que o profissional ganhe destaque em suas redes sociais, ter sua assinatura na mídia de outra marca valoriza sua imagem. Pareço repetitivo, mas é de propósito!

Criar conteúdo de qualidade exige treinamento, vontade e muita prática. Sendo assim, perceba em sua equipe quais profissionais poderiam assumir parte dessa missão e treine-os. Não esqueça de valorizar este trabalho, pois a influência do conteúdo não se limita aos clientes que estão treinando no horário que o professor está de plantão.

Conteúdo bom é conteúdo que vende, sempre, mas não apenas para os novos clientes. O cliente que já está com você compra novamente por estar sempre amparado, seja dentro da academia ou nos canais digitais.

Até a próxima!

Leia outros artigos

O que achou desse artigo?

Publicidade

Publicidade

Publicidade

REF&H
Enviar