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Acabou o carnaval… O ano já começou

Colunista: Jorge Oliveira

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Acabou o carnaval e para muitos (não é o meu caso e talvez não seja o seu), o ano inicia de “fato”. Então, trago uma proposta de dar sequência nestas colunas e refletirmos sobre as tendências da Liderança e da Gestão de Pessoas em 2023.

Vivemos um momento em que dois movimentos estão acontecendo no mercado de trabalho: a “grande renúncia”, que é o conceito onde as pessoas pedem demissão sem necessariamente ter algo em vista, e a “demissão silenciosa”, em que as pessoas fazem apenas o que está previsto em seu contrato visando a não serem dispensadas (sendo este segundo movimento mais comum do que possamos imaginar).

Porém, ao mesmo tempo, o mercado segue procurando os melhores talentos com propostas tentadoras tanto na esfera privada quanto na pública. Não podemos fechar os olhos também para um novo cenário de trabalho que, por conta da já passada pandemia, nos fez constatar que modelos como o Híbrido e o Home Office, poderiam proporcionar entregas efetivas e de excelência.

O que fica em evidência, é que hoje, este funcionário valoriza mais as questões relacionadas a uma melhor harmonia entre as atividades laborais e as demais de sua rotina diária; neste novo cenário, a atenção à qualidade de vida e à saúde mental ganham muita proporção e importância. Ainda nesta tendência, colaboradores mantêm uma expectativa de que as organizações promovam oportunidades de aprendizado e crescimento profissional.

E COMO FICA EM RELAÇÃO AOS LÍDERES?

Cada vez mais, as lideranças têm sido cobradas no sentido de desenvolver pessoas, reter talentos, delegar tarefas, apoiar os funcionários e principalmente, engajar o time. Porém, o que constatamos é que nem sempre estes líderes são preparados adequadamente; muitas reuniões, capacitações e treinamentos técnicos, mas nem sempre voltados a desenvolver “comportamentos de líder” e nem habilidades que o tornem mais humano, como por exemplo, a escuta ativa e o feedback adequado.

Neste contexto, no intuito de contribuir com o desenvolvimento de lideranças, sugiro que as organizações tragam cada vez mais à sua rotina de gestão, o tema “pessoas”, tudo que as envolvem e que possam torná-las melhores. Reconheço a importância de pautas que incluem ESG, diversidade, inclusão e inovação, inclusive ressaltando que todas incluem pessoas.

É essencial que os componentes do time – líderes e liderados – entendam e reconheçam sua importância na missão da instituição assim como saibam exatamente qual é o seu propósito de vida e se o mesmo se alinha com a empresa. Isto gera engajamento, as empresas evoluem, se tornam mais competitivas e as pessoas que dela fazem parte, crescem.

Recomendação às empresas

Treinar seus líderes para que sejam capazes de mediar situações de conflito através da já comentada escuta ativa e do feedback, poder oferecer a segurança psicológica aos funcionários, necessária para que possam opinar, arriscar e errar. Em momentos de escuta e devolutiva, as lideranças têm excelente oportunidade de mapear o clima organizacional, corrigindo a rota, procedimentos e comportamentos.

Fica a dica: será por meio do engajamento, que as empresas crescerão e se manterão fortes em 2023.

Boa sorte e até breve!

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