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Finanças para academias: plano de negócios e orçamentos

Colunista: Celso Cunha

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Dando Sequência à série “Finanças para Academias” com o objetivo de desmistificar o tema de maneira simples e prática, já tivemos os seguintes artigos:

Acredito que todos já ouviram essa frase:

“Ah, com dinheiro é mole!”

Só que, na prática, não é bem assim. O acesso ao dinheiro conduz à sensação de poder até que faltem recursos e limitem planos e decisões.

O dinheiro custa caro e ao investir, temos sempre a expectativa de retorno financeiro superior a taxa de juros praticada pelo sistema bancário, no caso, a renda fixa (Custo de Oportunidade).

Em meu primeiro dia de trabalho na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, aos dezoito anos de idade, sob a ordem de meu superior, repeti diversas vezes a frase:

“Valorize cada centavo que passar por suas mãos.
Esse dinheiro não é seu.”

Seria ótimo que os gestores entendessem que embora estejam no topo do organograma de sua empresa, também são funcionários como os outros, com responsabilidades ampliadas e na maioria das vezes, o custo também, devendo ser pontual em suas obrigações e cuidadoso em suas escolhas para não colocar em risco a perpetuação do negócio.

Caso desista ou as situações levem ao encerramento da empresa, quem figura no contrato social responderá por todas as pendências até que sejam extintas – o que pode levar vários anos – e, em casos extremos, chegam a bloqueios de contas e bens à penhora sob a pessoa jurídica e também a pessoa física dos sócios.

O equilíbrio entre a vontade de ganhar e o receio de perder é fundamental nos negócios e planejar antes de se aventurar é obrigatório na busca pelo sucesso.

É aí que entra o cuidado com a construção do Plano de Negócios que, por definição é um projeto que descreve, por escrito, os objetivos e passos do projeto, limitando riscos e incertezas e permitindo identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los na prática.

O Business Plan, como também é chamado, serve para ajudar a concluir se sua idéia é viável e a buscar informações mais detalhadas sobre o seu segmento, produtos e serviços que irá oferecer, seus clientes, concorrentes, fornecedores e principalmente sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio. Ao final, ele será um mapa para se chegar ao tesouro (lucro) e irá ajudá-lo a responder a seguinte pergunta:

“Vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?”

Lembre-se de que a preparação de um plano de negócios não é uma tarefa fácil, pois exige persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

Como fazer um Plano de Negócios?

Comece por descrever as principais características do seu negócio

  • O que é o negócio.
  • Quais os principais produtos e/ou serviços.
  • Quem serão seus principais clientes.
  • Onde será localizada a empresa.
  • Qual o montante de capital a ser investido.
  • Qual a expectativa para o faturamento mensal.
  • Qual o Ticket Médio.
  • Qual Margem de Lucro sobre o Faturamento espera obter.
  • Qual o Ponto de Equilíbrio.
  • Em quanto tempo espera que o capital investido retorne.

Certamente sua imaginação está borbulhando com ideias prósperas que para se tornarem reais precisam sair do papel, se é que já estão lá.

Então… Bora Prosperar!

Até a próxima!

Bons negócios e boa sorte!

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