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O darwinismo aplicado ao mercado fitness

Colunista: Léo Cabral

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Cenário atual no mercado fitness

Entra ano e sai ano, é sempre a mesma história: o verão se aproxima e as pessoas começam a se mexer para sair do sofá e iniciar a prática de exercícios físicos. Para muitos o ano começa de verdade essa semana e por isso o desejo da mudança para o novo ano que chega pode motivar a transformação de uma ideia em atitude, motivada pelo reconhecimento do aumento do peso na balança de casa. Mas independente qual seja o fator motivador, o que mais importa é escolher um local para treinar.

E para você, empresário fitness, dentro da sazonalidade pela qual muitas academias passam, esse período começa a mostrar melhoras, com mais visitas e ex-clientes retornando.

No entanto, para muitas academias e estúdios essas tendências podem não se concretizar.

Um passado recente

O mercado fitness brasileiro viveu um período de acentuado crescimento nos últimos anos. Os altos níveis de sedentarismo e obesidade, o aumento da conscientização da adoção de uma vida ativa fisicamente e o aumento do potencial de consumo pelas famílias em virtude da grande mobilidade socioeconômica, tornou esse solo próspero para investidores e empreendedores simpatizantes por um setor que nasceu predominantemente dominado pela ausência de organizações estruturadas sob o ponto de vista estratégico.

A competitividade se aflorou, as grandes redes também cresceram, o modelo de negócio Low Cost aterrissou com força total e aí muitos negócios cresceram sem estar preparados para os períodos de crise e instabilidade.

A causa dos insucessos no mercado fitness

Toda essa vulnerabilidade tática e estratégica começa na forma de construção do negócio, na miopia da análise de mercado, na ausência de um olhar para os concorrentes, na indefinição do modelo de negócio, na ausência de uma estratégia e do posicionamento da marca, na não validação da viabilidade financeira da academia, no não estabelecimento de metas, na falta de indicadores, na ausência de um plano de ação e por aí vai…

Isso tudo acontece porque a maior parte dos donos de empresas desse segmento não se preparam adequadamente para abrir suas academias e vivem dependentes da sorte ou do azar.

Hoje vivemos em um mercado diferente, mergulhados em um ecossistema de transformação, a partir da inovação de novos modelos de negócios e a integração com a revolução digital.

Nossos clientes mudaram, são muito mais exigentes do que antes e estão cada vez mais treinados para escolher as soluções que realmente fazem a diferença nas suas vidas, sem pagar nada a mais por isso.

A necessidade da mudança

Isso demanda a ampliação de um olhar estratégico, diferente do que acontece no dia a dia, onde 9 em cada 10 empreendedores desse setor ocupam 100% dos seus dias de trabalho cuidando do funcionamento (operação) de suas academias.

Não existe mais espaço para academias míopes, geridas por pessoas que tomam decisões sem analisar previamente os cenários e os riscos, ou que muito menos meçam seus efeitos e não reajam para salvar suas empresas.

O que eu posso te dizer, gestor, é que a complexidade da competição do mercado aumentou e que apesar de tecnicamente a recessão econômica ter terminado, as incertezas e as mudanças não acabarão, pois a inovação é a grande força motriz que impulsiona o mundo contemporâneo. Diferente dos anos anteriores, onde muitas academias fecharam suas portas impactadas pela crise, muitas empresas ainda irão fechar por ausência de estratégias bem definidas e pela incapacidade de mudar reagindo aos movimentos do mercado.

“Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudança.” (Leon Magginson interpretando os conceitos de Charles Darwin)

Pense nisso e parta para a ação!

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