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Uma escola de vendas chamada praia

Colunista: Roberto Salomão

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“Vem chegando o verão, o calor no coração!

Temperaturas bombando e nada melhor do que uma bela praia para renovar as energias. E algo muito interessante de se observar é a originalidade das pessoas que lá trabalham. São vendedores da vida real e temos muito que aprender com eles.

E dessa escola de vendas chamada praia, compartilho 6 observações:

1. A tática da amostra grátis

Lá vêm eles, carregando um saco enorme debaixo do braço. Se aproximam e oferecem três amendoins. Se você aceitar, já era. Os amendoins são torradinhos e crocantes, perfeitos para petiscar. Impossível não comprar.

Também conhecida como amostra grátis, essa técnica é matadora nessa situação.

2. Desconto por volume

Um ambulante assava pastéis de forno na sua casa, colocava em um isopor e saía vendendo pela praia. Tinha de frango, carne e queijo. Eis que lançava no gogó: “Olha a promoção de pastel: um é R$4, três é R$10”.

Se você estiver com fome (e isso acontece a toda hora na praia) qual é a chance de você arrematar essa promoção? “Ora, me vê logo três! Um de cada sabor!”

Para o vendedor, cujo custo de produção é baixo, compensa abrir mão de 12% do lucro unitário em troca de um aumento de 250% por transação. A conta fecha… e muito!

3. Criatividade

Sempre haverá um ambulante que vai te chamar a atenção pela criatividade! Essa é a parte mais divertida. No Rio de Janeiro, por exemplo, um vendedor de biscoito polvilho (que lá é chamado de Biscoito Globo), soltava o seguinte pitch de vendas: “A Record não está com nada…. aqui é Globo!!!”

Havia vários outros vendendo o mesmo produto, mas esse foi marcante. Me lembro da cara dele, do tom de voz e, claro, da frase, até hoje! Foi perfeito para se destacar em meio à multidão.

4. Simpatia e bom humor

O ambulante chamava a atenção pela fantasia de urso panda debaixo de um sol de 40º. Era uma roupa de veludo que o cobria dos pés à cabeça e ele vendia algodão doce.

Já imaginou ficar andando pela praia de um lado para o outro, várias vezes ao longo do dia, carregando suas mercadorias debaixo de um sol escaldante, oferecendo seu produto exaustivamente para aumentar suas vendas?

Nada disso foi páreo para tirar seu bom-humor. Com um vasto repertório de piadinhas – com seus produtos, com eles mesmos e com os turistas – sua conexão só aumentava, assim como suas vendas.

5. Empatia e sutileza

Por um lado, vendedores chatos, invasivos e inconvenientes. Por outro, ambulantes com mais sensibilidade e noção, que souberam criar empatia com mais sutileza.

É o caso da vendedora de açaí que enxergava seu produto como algo “esplendoroso e vitaminado”. Ela cativava os clientes cantando músicas da moda, misturando a letra com características do seu produto. Chegava de uma maneira sutil e ganhava, em troca, muitos sorrisos e muitas vendas.

6. Conveniência e conforto

Caipirinhas trazidas já preparadas por ambulantes vestidos de garçom; vendedores de kits com baldinho, bola e pazinha para crianças; itens para se proteger do sol, como chapéus, óculos e protetor solar.

Se o turista tiver alguma necessidade, lá estão eles se preocupando com seu bem-estar. É como se fosse um imã: o objeto desejado indo ao encontro da pessoa que o almeja! É a montanha indo até Maomé.

Ao enxergar as necessidades do seu público-alvo com clareza, mais chances do seu produto ou serviço satisfazê-lo!

É isso aí, meus amigos! Qualquer semelhança com seu negócio pode ser uma mera coincidência!

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