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As competências do profissional de Educação Física – parte 1

Colunista: Mauro Guiselini

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Apesar do grande avanço tecnológico, o “ser humano” ainda é importante para o sucesso dos negócios que dependem do atendimento com acolhimento.

Já perdi a conta do número de vezes que, em cursos, congressos, seminários, treinamento de equipes de professores – aulas coletivas, personal trainers, professores de sala, fiz o seguinte comentário: para cuidar do ser humano, com acolhimento, competência – ter sucesso, é preciso “ser humano”.

O profissional de Educação Física, que está na linha de frente, atendendo alunos/clientes, de forma personalizada ou coletiva, tem um grande desafio: em um curto espaço de tempo, de 2 a 3 minutos na sala de musculação, durante um atendimento individualizado, ou 40 a 60 minutos no treinamento personalizado ou de coletivas, conseguir concretizar os objetivos do aluno/cliente no curto prazo.  Ser capaz de fazer o aluno “sentir que algo de muito bom aconteceu, sair satisfeito, com muita vontade de voltar para o próximo treino”.

O Paradigma do Objetivo Imediato/Curto Prazo

Está muito claro na literatura científica “os efeito agudos do treinamento” – as adaptações que ocorrem durante uma única sessão, nos diferentes sistemas envolvidos, decorrentes da adequada manipulação das variáveis intensidade, volume, séries, repetições, intervalos de descanso, modalidades de exercício, métodos de ensino e de treinamento, mecanismos de feedback (corretivo, valorativo, por exemplo) tudo isto sendo adequado considerando a fase de treinamento em que o aluno/cliente se encontra, a famosa sessão do microciclo.

O grande desafio é fazer com que o aluno sinta que, muito embora foi “somente uma sessão de treino”, ocorreu alguma transformação, afinal ninguém fica mais forte ou emagrece de forma significante após uma só sessão.

No entanto, sentir-se bem, dever cumprido, com mais disposição, alegria e mais energia (lembre-se das beta-endorfinas!) apesar do cansaço pós treino, é o relato de muitos após participarem de uma “experiência prazerosa”.

CHAMA – Os 5 Pilares do Profissional de Sucesso

Um tema muito discutido entre os profissionais que buscam especialistas para o mercado, polêmico por natureza, sem uma fórmula definitiva, vencedora, que pode ser aplicada de forma geral, diz respeito ao número de competências necessárias para ter sucesso nas diferentes áreas de atuação.

Após muito anos, além de ser professor de aulas coletivas e personal trainer, tive a oportunidade de atuar como diretor técnico de academias, especificamente na área técnica, desenvolvendo programas, recrutando, treinando e supervisionando profissionais de Educação Física para trabalharem na sala de musculação, aulas coletivas e avaliação física.

 Nesses 57 anos dedicados à Educação Física, estudando, praticando e, acima de tudo, analisando as grandes transformações que estão ocorrendo, de forma muito rápida – os avanços tecnológicos (como já citei em outros artigos – a transformação dos softwares e hardwares) – aprendi e constatei, na prática, que “o ser humano, mais do que nunca, se constitui em peça fundamental para o sucesso do negócio chamado de Indústria do Fitness & Health and Wellness.

A Sigla CHAMA tem um significado próprio, ela serve para identificar os 5 Pilares que considero fundamentais e necessário para a “construção do Profissional de Sucesso”. É muito provável que você conheça ou tenha ouvido falar sobre as competências, habilidades, atitudes e perfil necessários para profissionais atuarem com sucesso nas diferentes áreas. São os seguintes componentes que compõem esses pilares: C= Conhecimentos; H=Habilidades; A=Atitudes; M=Motivação e A=Amor.

Neste artigo, vou comentar sobre o primeiro pilar.

Pilar nº 1: A arte de transformar a informação em Conhecimento

Especificamente a elaboração do planejamento (periodização) do programa de treinamento é o resultado do conhecimento científico e pedagógico, é a competência de ser capaz de utilizar todas as informações adquiridas durante a formação acadêmica e transformá-las em aplicação prática. Os fundamentos de fisiologia, biomecânica, cinesiologia, bioenergética, teoria do treinamento, bioquímica, psicologia, aprendizagem motora, didática, entre outras áreas que compõe a formação acadêmica são “simplesmente informações”, conforme comentei anteriormente, que deverão ser transformadas em Conhecimento.

“Conhecimento é a competência de transformar as informações (muitas teóricas) em aplicação prática e obter as transformações desejadas – concretizar, de forma eficaz, as metas/objetivos”, entregar o prometido para o aluno/cliente.”

Importante ressaltar que informação é o que não falta, elas estão disponíveis (muitas gratuitas) na internet, na inteligência artificial, nas redes sociais, nos cursos EAD, enfim, mais do que nunca somos bombardeados (positivamente) por milhares de assuntos nas diferentes áreas do conhecimento; o mais difícil é filtrar aqueles que nos interessam, que vão propiciar as transformações necessárias, ampliar a minha capacidade de adquirir novas informações (ATENÇÃO! Elas envelhecem rapidamente!) e transformá-las em novos conhecimentos (esses têm maior validade), ser reconhecido como uma autoridade e ter um crescimento profissional exponencial.

No próximo artigo, vamos completar as informações sobre a sigla CHAMA.

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