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A mudança da afetividade nas aulas de Educação Física

Colunista: Tufic Derzi

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Há muitos anos, quando cursei Licenciatura Plena em Educação Física, tinha que fazer o plano de aula contendo um item chamado afetividade.

Nas instituições em que trabalhei, fui muito bem recebido pelos discentes e o carinho entre as partes sempre prevaleceu.

Na Universidade Castelo Branco, na qual trabalhei por 5 anos, a dificuldade era passar em frente à sala de aula para ir até a secretaria pegar o diário. Muitos alunos queriam conversar, tirar dúvidas a respeito de Gestão e MKTG e me abraçar. Ao chegar à casa, minha esposa várias vezes me perguntou: “que perfume é esse?”. Eu respondia: nem sei se é de homem ou de mulher, de tanto abraço que recebia.

Hoje, como professor em escolas públicas, tenho que tomar cuidado com o carinho e com os abraços que os alunos procuram, em mim e, tradicionalmente nos professores de Educação Física.

Olhe o bilhete que recebi de dois alunos do 6º ano do Ensino Fundamental (erros de português foram mantidos):

“Oi Tufic nós fizemos esse presente para você por que você é um otimo professor e nos adoramos sua aula e mais ainda das suas brincadeiras quarta feira é nosso dia preferido da semana por causa da sua aula muito obrigado Tufic nós fizemos esse presente para você por que você é o melhor professor do mundo”.

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