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Gerenciamento digital: seu estúdio e a Amazônia agradecem

Colunista: Rodrigo Perfeito

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Na conversa de hoje vamos lhe apresentar a proposta de substituição do gerenciamento físico pela gestão digital do seu estúdio de Pilates. Além disso, vamos simular o quanto é possível economizar e lucrar com essa implementação em um ano.

Não é segredo para mais ninguém que com o avançar da tecnologia, nosso celular virou um dos itens mais importantes para o gerenciamento da nossa vida profissional e pessoal. Com ele é possível realizar tarefas em tempo real sem se preocupar com a demora, custo e burocracia do deslocamento físico.

Porém, apesar de já estarmos em 2024, ainda existem empreendedores que se apegam ao gerenciamento organizado em papel físico com medo da represália de seus clientes.

É uma preocupação pertinente porque nem todos os alunos possuem habilidade tecnológica e acabam tendo receios nesse tipo de abordagem. Mas é importante que entendamos que estamos em outra geração e que é preciso se adaptar ao novo modo de viver da atualidade. O novo assusta, mas você estará presente para auxiliar os que possuem maior dificuldade de manipular, por exemplo, um celular, quebrando assim alguns paradigmas.

Matrícula digital no estúdio

A maioria dos materiais de gerenciamento físico está envolta em papel e material de escrita, como a impressora, canetas, grampeadores, dentre outros, para organização dos contratos de novos alunos.

Muitos estúdios ainda utilizam contratos de matrícula no formato de papel devido à desconfiança dos alunos quanto à validade jurídica do documento digital. Essas pessoas precisam ser esclarecidas antes da transição do papel para o digital, para que assim se sintam mais seguras.

Explique que por meio da Medida Provisória nº 2.200/01, ano de 2011, tivemos o surgimento da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Este órgão é responsável por garantir a autenticidade, integridade e validade jurídica de documentos em forma eletrônica.

Portanto, como exemplificado acima, existem algumas leis e jurisprudências que falam sobre a validação do contrato digital, sendo tão válido como o físico. Poxa, Rodrigo, mas meu aluno é idoso e não possui uma assinatura digital!

Existem diversas plataformas que geram essa assinatura automaticamente somente clicando e marcando a caixa de texto. Esta caixa confirma que o contratante leu e concorda com os termos. Isso mesmo! Eu não sou obrigado a assinar digitalmente simulando a assinatura física. Basta marcar um quadrado virtual. Caso seu aluno não tenha uma boa visão para acessar pelo celular, você pode ler para o mesmo, ou ter apenas um contrato em papel com letras bem grandes, que será utilizado como modelo de leitura para todos os futuros alunos do seu estúdio.

Avaliação digital no estúdio

Outro elemento interessante para ser digitalizado é a avaliação e evolução do praticante ao longo dos meses de prática do Pilates.

Geralmente, a avaliação física fica retida no estúdio sendo visualizada apenas pelo instrutor de Pilates. Com a digitalização, é possível que outros profissionais da saúde, a família e o próprio praticante analisem os dados e possam sugerir modificações de modo mais ativo e autônomo.

Rodrigo, mas assim, o praticante irá ter o direito de dar palpite na prescrição do exercício? Não! Porém, poderá acompanhar os resultados apresentados por laudos ou gráficos e cobrar metas mais interessantes, afinal, ele merece o máximo de qualidade nos resultados.

Quanto consigo economizar com a digitalização da avaliação e contrato?

Vamos pesquisar no site da Kalunga online, alguns itens que não precisará ter mais em seu estúdio.

Uma resma de 500 folhas de papel A4 está custando R$ 32,00. Gastando uma resma por mês, no ano terá gasto R$ 384,00; um grampeador custa R$ 34,00; uma caixa de caneta com 50 unidades custa R$ 36,70; a impressora Multifuncional Ecotank L3250 da Epson custa R$ 1099,00; o kit de tinta para a impressa custa R$ 226,00, gastando 3 kits desse no ano, fica a R$ 678,00; um organizador de folhas custa R$ 80,00; uma cadeira de escritório custa R$ 603,00; uma mesa de escritório custa R$ 419,00; um notebook com processador e configuração bem simples custa R$ 2800,00, fora outros acessórios menores, que também terá que comprar. O total de investimento no ano ficaria em R$ 6.133,70 para que pudesse ter um mini escritório para armazenar esse material físico e para receber seu aluno.

Esse mesmo valor investido no CDI do Nubank (um dos bancos que menos paga) te daria por mês um lucro bruto de R$ 44,65. Ao ano, você deixou de lucrar, só com os juros do CDI, R$ 535,80. Somando os R$ 6100,00 dos custos e os R$ 535,00 do lucro do CDI, você perdeu 6635,00 no ano só porque insistiu em manter o gerenciamento pelo papel.

 

Portanto, meus amigos, a digitalização não só dinamiza seu tempo, como também faz você economizar cerca de R$ 6000,00 ao ano, e ainda faz você lucrar nesse mesmo ano R$ 535,00 se esse valor for investido.

E o que tem a Amazônia citada no título com toda essa conversa de economia e dinamização. Segundo o site da Greenpeace, em 2022 houve um desmatamento de 10.267 km2. E segundo o site da folha, houve mais uma perda de 844,6 km2 em 2023, e só no primeiro trimestre de 2024, mais uma perda de 491,8 km2.

E como sabemos, boa parte das perdas são por conta de queimadas e cortes ilegais. Dentre esses cortes, alguns são para produzir o papel e os móveis de escritório que utilizamos. E veja bem, não estou politizando e falando para nunca mais usar papel e nem ter uma mesa. O que quero lhe dizer é para economizar e usar recursos o menos que puder.

 

Depois dessa chamada de conscientização, ficamos por aqui. Digitalize seu estúdio, economize e lucre!

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