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Censo Fitness: relatório final

Colunista: Redação REF&H

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O Censo Fitness é a maior pesquisa nas áreas de gestão, vendas e marketing já realizada no país! Após tantos anos com os mesmos indicadores, ter um panorama real e confiável do mercado é fundamental, até mesmo para conhecermos o real impacto da pandemia no segmento.

Os maiores players e grandes consultores do segmento uniram forças e ajudaram a construir e realizar esse grande divisor de águas. Liderado pela Pacto Soluções, o Censo Fitness foi criado com o objetivo de levantar dados que mostrem a realidade do mercado fitness brasileiro nas áreas de vendas, marketing e gestão, tendo reunido quase 50 páginas com informações relevantes para o mercado.

Os dados foram tabulados, analisados e interpretados pelo professor Cleverson Costa, criador do primeiro MBA em Gestão de Academias no Brasil e doutorando do ISEG – Lisbon Institute of Economics & Management, a escola de Administração de Empresas da Universidade de Lisboa, a mais antiga e uma das mais conceituadas escolas de negócios nas áreas de Economia, Finanças e Gestão em Portugal.

Certamente, a análise extrapola a frieza dos números e traz insights e comentários que ajudarão a traçar novas estratégias para o seu negócio.

Abaixo você encontra um pouco do que foi produzido neste projeto, além de poder baixar o relatório completo do Censo Fitness.

Um retrato da amostra

Figura 1. Respondentes por faixa etária.

A maioria dos respondentes tem mais de 35 anos (84,4%) e é do sexo masculino (72,4%). Quase 100% da amostra possui formação superior e a região Sudeste foi a mais representada na pesquisa. Interessante salientar que 22% dos respondentes relataram possuir unidades em mais de um estado da Federação.

Além disso, as academias tradicionais lideram o mercado, representando mais de 50% dos negócios com uma única unidade. Empreendimentos com mais de 10 anos de atuação representam 50,2%, o que mostra, inclusive, que muitos conseguiram passar pelo momento de pandemia e ainda permanecem com suas operações. Os negócios que têm mais de 20 unidades são somente academias tradicionais, boutique e de baixo custo, mostrando pouca representatividade na amostra (2,5%).

Figura 2. Modelos de negócios fitness.

 

A modalidade mais oferecida nas academias pesquisadas é a musculação (75,6%), mas a gama de modalidades é bastante extensa, mostrando que existe demanda para atividades diferenciadas.

Quantidade de colaboradores

Por conta da pandemia, muitas empresas diminuíram seu quadro de funcionários e um dado importante chama a atenção: empresas com mais colaboradores diminuíram consideravelmente seus quadros após a pandemia – academias com 10 a 20 colaboradores diminuíram 52,7% e academias com mais de 30 colaboradores diminuíram 31,4%. Por outro lado, academias com 1 a 5 colaboradores aumentaram substancialmente seus quadros (38,1%).

Quantidade de clientes

Da mesma forma, houve variação na quantidade de clientes antes e após a pandemia. A faixa de maior variação foi na quantidade de empresas que relataram possuir até 100 clientes, que tiveram um aumento de 75% depois da reabertura. Por outro lado, houve redução no número total de clientes nas empresas que relatam possuir mais de 200 alunos. 

Os números de quantidade de clientes e quantidade de colaboradores antes da pandemia e após a reabertura apontam para um quadro geral de encolhimento do mercado fitness em um primeiro momento. Após a reabertura há mais empresas com menos funcionários e menos clientes.

Sobre o financeiro das academias

O mercado fitness é composto, em sua maioria, por micro e pequenas empresas. Antes da pandemia, o percentual de empresas com essa classificação era de 87,8% do mercado, tendo passado para 92,1% após a reabertura. Praticamente 50% das academias entrevistadas pretendem aumentar o faturamento em 2021 – com relação a 2020.

Figura 3. Vendas online.

A maioria das academias (quase 60%) não consegue manter uma reserva de emergência e, das academias que conseguem, apenas 34% possuem reservas emergenciais de até 6 meses. Talvez por isso, quase metade das empresas recorreu a empréstimos para manter o negócio durante a pandemia.

A tendência – que já se torna realidade – de se ter um mercado fitness híbrido, com vendas e entregas off-line e on-line, fez com que a quantidade de academias que utilizam estratégias de vendas on-line aumentasse consideravelmente (25%). A venda através do envio de links de pagamento via redes sociais aumentou de 7% para 8,8%. Mais de 50% das academias utilizam serviços agregadores, sendo o Gympass o preferido da maioria. Apesar disso, 32% não considera nem importante e nem essencial a utilização desses serviços.

Marketing é tudo(?)

Figura 4. Redes sociais mais utilizadas no mercado fitness.

Apesar de 60% das empresas de fitness procurarem fazer marketing, 80% delas investem menos de R$1000 por mês na área. Em média, cerca de 26% não investem nenhuma quantia em marketing, 39,7% investem até R$500 por mês e 14,7% investem entre R$500 e R$1000 por mês.

Apesar de a maioria das empresas de fitness (67,2%) possuir alguma forma de presença digital, o uso dos canais digitais para veiculação de conteúdo não é intenso. Mais da metade (51,6%) publica até 3 vezes por semana nas redes sociais e somente 12% publica mais de 2 vezes por mês no seu blog. Somente 7,2% produzem mais de 5 conteúdos/mês para seu blog e 21% publicam mais de 5 posts/semana nas redes sociais. Mas é preciso mais do que isso para gerar uma presença digital eficiente!

E as vendas?

Os planos mais vendidos pelas empresas de fitness são os planos mensais (26,5%) e anuais (31,9%), sendo o mês de setembro o melhor mês de vendas e os meses de julho e dezembro os piores. Apenas 9,2% em média apresentam uma conversão mensal acima de 60%.
E sobre a modalidade de pagamento recorrente, mais de 70% afirmam que não está ajudando no pós-pandemia ou não responderam a essa questão, o que TALVEZ possa indicar um desconhecimento acerca do tema.

Treinamento de equipes: por que não investir?

Que as empresas fitness investem pouco em capacitação de mão de obra, isso é fácil de perceber, mas o Censo Fitness constatou que o investimento máximo anual em treinamentos de equipe para 70% delas é inferior a R$2 mil por ano e 11,1% nem investem em treinamento ou capacitação. Esse valor mensal seria bem menos do que R$1,50/mês por colaborador, considerando que a maioria das empresas fitness (57,5%) têm até 10 colaboradores!

Conclusão

Os dados do Censo Fitness são bastante consistentes com o que se OBSERVA no mercado fitness, uma vez que ainda não existia uma pesquisa desse porte disponível para consulta.

O que relatamos aqui é apenas uma pequena parte do relatório de 46 páginas e que conta ainda com informações sobre a gestão das academias, investimentos, estratégias de vendas, desafios, mudanças no modelo de negócios, entrega e cobrança on-line dos serviços, perfil dos frequentadores e a percepção dos empresários fitness sobre o mercado.

É fato que nos deparamos com uma realidade totalmente nova no pós-pandemia, e traçar novas estratégias para construir um negócio sólido na retomada e aumentar o número de alunos é o grande desafio. E, certamente, os dados do Censo Fitness serão fundamentais nessa (re)construção!

Para ter acesso GRATUITAMENTE à pesquisa completa, clique no botão abaixo para fazer o download do documento:

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