Treinar fraco (digo, sempre fraco), débil, sem efeito é puro fingimento ou indicador de que alguém está sendo enganado. Receber uma carga de trabalho mais forte que a própria condição física consiste numa coça. Nesse sentido, você realmente apanhou (rsrs). Agora, treinar de verdade é adequação da magnitude do esforço.
Um programa de treinamento consiste na aplicação da magnitude do esforço alinhada com o Fitnível, de uma organização, progressão e controle (gestão da carga de trabalho). Tem muito pseudo-treino sem pé e sem cabeça. Sem início, meio e quanto fará, fim. Não existe um mínimo de coerência, de sistematização.
Há uma enorme diferença entre tempo total e tempo real de trabalho. Tem muita gente que passa a maior parte do tempo na academia distraído e não treinando. O espelho, a selfie, o vídeo, as mensagens, a postagem, as conversas, tudo isso compromete o tempo real de treino. Daí, “tá pago” o quê?
Muitas são as maneiras de monitorar a prática de exercícios físicos. Muitos métodos fisiológicos de monitoramento de desempenho são logisticamente restritos a ambientes de laboratório, como marcadores sanguíneos (hormônio e dano muscular), eletromiografia ou medições cinéticas. Porém, outros marcadores podem ser facilmente aplicados no mundo fitness para clientes convencionais de academia, incluindo atletas funcionais.
Teste de 1RM, de RMS, faixa ou zona de repetições máximas, medidas de desempenho preditivo, escalas subjetivas de esforço (Borg, Omni…), escala de bem-estar subjetivo, escala percebida de recuperação, escala de repetições de reserva, etc.
Enfim, da próxima vez que for dizer ou postar nas redes sociais que “tá pago”, pense bem no que realmente foi feito. Uma dica importante é sempre receber a orientação de um profissional de Educação Física!