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O efeito ansiolítico do treinamento de resistência

Colunista: Marlon Paulo

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O treinamento de RESISTÊNCIA (musculação), realizado de maneira ISOLADA ou COMBINADA com o treinamento AERÓBICO, pode reduzir significativamente os sintomas de DEPRESSÃO e ANSIEDADE clinicamente elevados em indivíduos jovens. Considerando sua EFICÁCIA, o treinamento de resistência deve ser incorporado como parte integrante do tratamento.

A literatura CIENTÍFICA mostra a eficácia do treinamento de RESISTÊNCIA para reduzir os sintomas depressivos em populações predominantemente ADULTAS e em JOVENS com menos de 26 anos. Há evidências sobre a PREVALÊNCIA de transtornos MENTAIS nesta FASE delicada de TRANSIÇÃO para a idade adulta mais tardia.

Embora a maioria da literatura tenha se concentrado nos benefícios do treinamento AERÓBICO, esta revisão demonstra que o treinamento de RESISTÊNCIA e o treinamento de resistência COMBINADO com o treinamento aeróbico, podem promover uma REDUÇÃO semelhante ou até maior nos sintomas depressivos e de ansiedade.

Isso pode ser uma ALTERNATIVA para os adolescentes ou jovens mais velhos, diagnosticados com depressão ou ansiedade, que GOSTAM da musculação e EVITAM os exercícios de natureza aeróbica.

Os mecanismos específicos pelos quais o treinamento combinado (resistência + aeróbico) ou resistência isoladamente, mais do que o aeróbico sozinho, pode melhorar o estado de SAÚDE MENTAL, permanecem obscuros.

Transtornos de ansiedade e depressão alteram o EIXO hipotálamo-hipófise-adrenal, por meio de hipoatividade ou hiperatividade. É proposto que o treinamento de RESISTÊNCIA pode modular positivamente os níveis de CORTISOL e os fatores de crescimento semelhante à Insulina (IGFs). A melhora da AUTOESTIMA, devido a mudanças na FORÇA e APARÊNCIA da musculatura, também é considerado fator importante de melhora do quadro clínico.

O efeito ANSIOLÍTICO do treinamento de resistência é melhor alcançado com intensidades BAIXAS a MODERADAS (50–65% de 1RM), em comparação com intensidades mais altas (75–85% de 1RM).

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