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A importância da atuação profissional no Setembro Amarelo

Colunista: Leonardo Farah

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Nos dias de hoje, é impossível ignorar a crescente complexidade dos problemas enfrentados por muitos clientes no âmbito da saúde mental e física. Especialmente durante o Setembro Amarelo, mês de conscientização e prevenção ao suicídio, essa complexidade exige uma abordagem multiprofissional, onde diferentes especialistas atuam juntos para oferecer um cuidado integral e profundo.

Quando falamos de problemas como a ideação suicida, é importante lembrar que nenhuma solução é única. Cada cliente é um universo de necessidades que abrangem aspectos biológicos, psicológicos e sociais, e é justamente essa multiplicidade que exige a intervenção de uma equipe diversa. A escolha dos profissionais adequados depende da situação de cada pessoa e é crucial entender as diferentes abordagens que podem ser aplicadas.

A abordagem comportamental, por exemplo, foca diretamente nos padrões de comportamento observáveis, buscando identificar e modificar ações que possam estar contribuindo para o sofrimento do cliente. Técnicas como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) são comuns aqui, ajudando a transformar pensamentos autodestrutivos em padrões mais saudáveis.

Por outro lado, a abordagem biopsicossocial traz uma visão ampla da condição do cliente, reconhecendo que fatores biológicos, como alterações hormonais, se interligam com o estado emocional e as circunstâncias sociais. Essa perspectiva é essencial para abordar problemas complexos, como a depressão e a ansiedade, oferecendo um tratamento que envolve o corpo, a mente e o ambiente em que o cliente vive.

Ainda assim, há momentos em que precisamos de um olhar mais voltado para as relações sociais e familiares, e é aqui que entra a abordagem sistêmica. Essa linha de pensamento entende o cliente dentro de um contexto de interações e influências. Especialmente no caso de questões como o suicídio, o suporte familiar e social pode ser decisivo, e a abordagem sistêmica foca em melhorar essa dinâmica para promover o bem-estar.

Nesse contexto, a atuação multiprofissional se revela fundamental. Cada profissional traz uma peça única para compor o cuidado integral do cliente. Por exemplo, ao trabalhar com pessoas que estão em risco de suicídio, uma equipe pode incluir psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e até profissionais de Educação Física, cada um contribuindo com sua expertise para melhorar a qualidade de vida e prevenir crises.

O profissional de Educação Física, por exemplo, não lida diretamente com o tratamento psicológico, mas pode ser crucial ao identificar sinais de alerta, como mudanças abruptas de comportamento ou perda de motivação. Essa observação pode ser o ponto de partida para que o cliente receba a ajuda necessária de outros especialistas. É esse trabalho em conjunto, onde cada profissional reconhece seus limites e colabora com outros, que torna a equipe multiprofissional tão poderosa.

Durante o Setembro Amarelo, é mais importante do que nunca que cada profissional esteja atento aos sinais de que o cliente precisa de mais do que um tratamento isolado. Mudanças no humor, isolamento social ou falas que revelem desespero podem ser sinais de alerta, e a ação rápida e coordenada entre diferentes áreas de cuidado é o que pode fazer a diferença.

No final das contas, o cliente é um quebra-cabeça complex, e cada profissional traz uma peça que ajuda a completar a imagem. Juntos, os profissionais de uma equipe multiprofissional formam uma rede de suporte que envolve o cliente em todas as frentes, promovendo a saúde e prevenindo situações trágicas como o suicídio. Esse é o poder da atuação integrada: cada abordagem complementa a outra, e o cuidado oferecido é completo, atento a todas as necessidades do cliente.

 

 

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