Neuromarketing é a junção dos estudos de neurociência com o marketing. A proposta é entender o que há por trás da cabeça do consumidor: neurotransmissores, hormônios… Afinal, vendemos para o cérebro das pessoas. O termo Neuromarketing está cada vez mais na moda e com toda razão, porque seus fundamentos são científicos e está descobrindo verdades insuspeitadas do comportamento humano de enorme utilidade para o mundo dos negócios.
É também uma disciplina avançada, cuja função é investigar os processos cerebrais que explicam o comportamento e a tomada de decisão das pessoas nos campos da ação de marketing tradicional (inteligência de mercado, design de produtos e serviços, comunicações, preços, branding, posicionamento, segmentação, canais e vendas). Nesse sentido, neurocientistas como Antonio Damásio têm investigado, nas últimas décadas, o papel fundamental que as emoções e os mecanismos inconscientes do cérebro desempenham na tomada de decisões.
No entanto, a maioria das pesquisas convencionais continua a confiar no que os entrevistados dizem que fazem, dizem que pensam ou dizem que sentem. O neuromarketing é capaz de obter respostas neurofisiológicas diretamente dos entrevistados, sem nenhuma verbalização ou expressão escrita, sendo praticamente a única metodologia capaz de obter respostas confiáveis. De qualquer forma, este é um campo em contínua expansão e onde inúmeros estudos estão surgindo, mas para a realização deste artigo, me baseei em fontes bibliográficas dos mais renomados pesquisadores e autores como Daniel Kahneman, Jurgen Klaric, Martin Lindstrom, Antônio Damasio, Darren Bridge, Simon Sinke entre outros.
Hacks de neuromarketing
Uma das conclusões mais marcantes é que se estima que os humanos tomem 95% de suas decisões inconscientemente. Na verdade, as decisões de compra, que envolvem mais riscos e, portanto, envolvem questões emocionais, devem ser objeto de mais reflexão, 50% das vezes são tomadas inconscientemente no ponto de venda em menos de 2,5 segundos, como mostra um estudo do Gruppe Nymphemberg.
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HACK 1: Sedução & Sensualidade
Existe muito mais sedução e sensualidade nos produtos do que pensamos: 95% de tudo que fazemos é inconsciente e convenhamos que sobrevivência e reprodução são mensagens importantes. Somos primitivos e muitas mensagens se tornam intensas nesse sentido.
HACK 2: Entenda o preço e o valor
Existe uma grande diferença nesse ponto! Sua marca precisa entender de valor, de solução, de dores… não de preço! Para as pessoas que perceberem as emoções envolvidas e entenderem o valor que sua solução entrega, o preço será detalhe!
HACK 3: Ofereça microcompromissos
Nosso cérebro precisa de organização, de métodos, de constância. Se você quer sua marca e negócio fortes, você precisa criar pequenos passos, pequenos compromissos com seus clientes para que o seu negócio possa estar sempre presente.
HACK 4: Aproveite a escassez
Já falei bastante sobre esse gatilho da escassez em outros artigos: nosso cérebro moderno foi moldado pela lei da selva, então a escassez está presente nas mensagens mais básicas e primitivas.
HACK 5: Seja simples
Eu sempre fui complexo, gosto de estudar bastante, mas na hora de comunicar, aprendi a ser simples, porque o cliente e o seu cérebro querem isso! Seu negócio vai ter sucesso quando você conseguir simplificar sua comunicação e seu objetivo.
HACK 6: Empatia
Use sempre a empatia! Treine a empatia! Conectar-se com as emoções dos seus clientes vai gerar empatia e garanto que seu cliente não só se conectará com a sua marca e negócios como também irá defendê-la!
