Na contramão do modelo clássico de chefia, onde a autoridade de quem está a frente de um time é exercida pelo “Poder da Posição” que ocupa em sua instituição, a Liderança exerce a sua influência por ter um “Poder Pessoal”, independente da posição que ocupa.
Mas o que seria o “poder pessoal”?
Esta é a primeira reflexão que trago no texto deste mês. Vamos entender que este “poder” nada tem a ver com a hierarquia na empresa, mas sim, com a forma como percebemos a influência sobre alguém e/ou um grupo de pessoas.
E isto não é sobre satisfazer as demandas de cada pessoa do time, afinal ninguém consegue agradar a todos.
E quando não percebemos nossa influência?
A principal provocação que trago aqui é justamente quando não nos damos conta daquilo que falamos e como agimos, e o quanto isto pode mudar a forma de pensar, agir e dar novos rumos à vida profissional e até pessoal, naqueles que nos cercam no dia a dia.
E, enquanto Líder, não se pode negligenciar o poder das palavras. Seja ela falada ou escrita, precisamos aceitar o fato de que o avanço tecnológico fez com que barreiras fossem quebradas; hoje, o que postamos alcança o mundo de forma rápida. E com certeza seus liderados também são alcançados!
Para refletir...
Se você aceitou a nobre missão de liderar um time, tenha responsabilidade pelas suas palavras e suas atitudes, dentro e fora do ambiente corporativo. Você pode até não perceber, mas sempre influenciará alguém a fazer algo, tomar uma decisão e buscar um novo caminho.
Lembre-se que 80% do sucesso em qualquer trabalho, está baseado na sua habilidade de lidar com pessoas. E quanto mais tomamos consciência da nossa influência sobre alguém, mais aumentamos a possibilidade de ajudar alguém a se tornar melhor.
Como disse Simon Sinek, “nós nos tornamos líderes no dia que decidimos ajudar no crescimento das pessoas, não dos números”.