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Contratar pelo currículo e demitir pelo comportamento

Colunista: Jorge Oliveira

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Diz a máxima que “contrata-se pelo currículo e demite-se pelo comportamento”.

Cada vez mais, valorizam-se as soft skills que são habilidades que não se relacionam com os conhecimentos técnicos de uma pessoa. Um exemplo clássico é do professor que possui excelente formação acadêmica e um vasto conhecimento teórico e prático, porém, possui dificuldade em ensinar. Desenvolver a escuta ativa, a empatia, o pensamento crítico e a inteligência emocional, são de grande importância para qualquer profissional, entretanto, até por conta do que vivemos em 2020/2021, a capacidade de comunicar-se tornou-se uma das principais habilidades exigidas atualmente no mercado de trabalho.

Como já mencionamos, conhecimentos técnicos são perfeitamente treinados e aprendidos, mas se o líder/gestor se relaciona mal com seu time, não se comunica de forma clara e objetiva, não passa bons feedbacks e não respeita a diversidade de seus liderados, provavelmente não será bem aceito no mercado de trabalho.

SABER EXPRESSAR-SE NUNCA FOI
TÃO IMPORTANTE!

Pesquisas apontam que atualmente, a comunicação é a habilidade mais importante em um profissional; para o empregador, fechar os olhos para as consequências que a falta dela acarreta é, acima de tudo, um risco estratégico. Se o seu funcionário, ao entregar ótimos resultados, o faz na “base do ódio”, com péssima interação com a equipe e péssima escuta, aos poucos ele vai destruir os laços entre os componentes e destruir o time.

Citado pela revista Você RH, edição 84/2023, o levantamento intitulado “Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho”, realizado pela The School Of Life, com 800 profissionais, aponta que a capacidade de se comunicar está em falta em 32% deles. É possível concluir que é mais fácil treinar um profissional para adquirir uma habilidade técnica, do que ensiná-lo a ser empático e proativo, por exemplo. É por isso, que se ressalta o cuidado que devemos ter nos processos de recrutamento e seleção, assim como no acompanhamento diário do comportamento do funcionário.

Comunicação estratégica na sua academia

Com a forte expansão e o crescente aumento da concorrência, erros na gestão das academias devem ser (sempre) evitados. Como o intuito de meus textos é levar algum tipo de auxílio aos gestores no que diz respeito à liderança e à gestão de pessoas, darei ênfase agora à comunicação interna. Em primeiro plano, precisamos pensar em manter o alinhamento do time e para tal, é necessário que todos estejam falando a mesma língua.

A boa comunicação interna é uma ferramenta para manter seus funcionários motivados, engajados, com foco em seus propósitos e na missão da empresa. Não é necessário ir longe: imagine-se em um ambiente onde você está procurando otimizar sua saúde, e o atendimento é realizado por alguém desmotivado e que não consegue transmitir o que é necessário fazer para que você alcance seu objetivo.

Erros estratégicos na comunicação interna

Alguns erros que mencionarei, se me permitem ser ousado, sugiro que evite-se ao máximo; inclusive já escrevi algo em meu artigo “Entender Para Atender”, publicado na Revista Empresário Fitness & Health, edição 107, que você pode ler na íntegra pela acessando a bio do meu perfil no Instagram @jjorge.oliveira. Abaixo seguem alguns desses erros que precisam ser evitados:

  1. Não dar a devida importância ao público interno

Não deixe que as demandas e a pressa do dia a dia, façam você não focar em seus funcionários e deixar o que eles têm a dizer em segundo plano.

  1. Não praticar a escuta ativa

Escutar genuinamente aquele que se propõe a falar é treinável e necessário. Isto demonstra no mínimo, o respeito que você líder/gestor possui pelo seu colaborador.

  1. Não proporcionar o ambiente adequado para o diálogo

Seja em uma reunião de alinhamento ou no particular, preocupe-se em tornar o ambiente de escuta, em um local acolhedor e que transmita segurança a quem quer falar.

  1. Não elaborar estratégias de comunicação

A transmissão da sua mensagem não deve ser feita no improviso; quem está ouvindo percebe, não valoriza o momento e você líder/gestor, perde credibilidade. No atual cenário, com tantas demandas e tempo muitas vezes escasso, otimizar os encontros presenciais é estratégico.

  1. Não oferecer uma comunicação acolhedora

Lembre-se, quando chamamos um funcionário para conversar, alinhar ou qualquer outro objetivo semelhante, criamos uma expectativa nele. Pensar no que vai ser dito, quando, onde e como, é necessário e tem que estar no radar!

Iniciei esta coluna ressaltando a importância do comportamento, reafirmo dizendo que muito do que observamos pode ser moldado pela comunicação eficaz.

E quando pensamos em organizações onde temos clientes ávidos por um bom atendimento (academias, estúdios, escolas etc), focar em como nossos colaboradores se comportam e se comunicam é essencial para a sobrevivência do negócio.

Boa sorte e até breve!

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