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Economia do bem-estar

Colunista: Angelo Dias

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Você conhece o Global Wellness Institute (GWI)?

Trata-se de uma organização sem fins lucrativos cuja missão é divulgar o bem-estar em todo o mundo, educando os setores público e privado sobre saúde preventiva e bem- estar.

É preciso entender mais para atuar melhor nessa grande oportunidade que é o mercado do bem-estar para os profissionais de saúde. Por esse motivo, vamos trazer, nesse artigo, algumas definições importantes difundidas pelo instituto sobre o segmento em questão.

A economia do bem-estar é uma indústria global gigante, estimada pelo Global Wellness Institute (GWI) em US$ 4,5 trilhões e representando cerca de 5,6% da produção econômica global em 2017 (com base em dados do FMI).

Em comparação, os gastos globais com saúde foram estimados em US$ 8 trilhões em 2017 (com base nos dados da OMS). A “indústria da  doença”, como chama Paul Zane Pilzer, ainda é mais lucrativa do que a indústria do bem-estar. Ainda segundo o autor do livro The Wellness Revolution, essa é uma importante missão da revolução do bem-estar: reverter esses números através da orientação para a saúde preventiva.

Figura 1. Movimentação financeira do mercado do bem-estar. Fonte: Global Wellness institute

A GWI define a economia do bem-estar como “indústrias que permitem aos consumidores incorporar atividades e estilos de vida de bem-estar em suas vidas diárias”. Abrange 11 setores diferentes, mas que se complementam na missão de entregar produtos (bens e serviços) para que uma pessoa possa se sentir bem, estar bem e parecer bem:

  • Bem-estar mental: gastos do consumidor em atividades, produtos e serviços cujo objetivo principal é nos ajudar ao longo dos caminhos do bem-estar mental de crescimento e nutriçãodescanso e rejuvenescimento. Abrange quatro subsetores: autoaperfeiçoamento; nutracêuticos e botânicos que estimulam o cérebro; meditação e atenção plena; sentidos, espaços e sono.
  • Atividade física: gastos do consumidor associados a atividades físicas intencionais realizadas durante o lazer e recreação, incluindo três subsetores de atividades recreativas (esportes e recreação ativa, condicionamento físico e movimento consciente) e três subsetores facilitadores (tecnologia, equipamentos e suprimentos e vestuário).
  • Imóveis de bem-estar: despesas com a construção de propriedades residenciais e comerciais/institucionais (escritórios, hotelaria, uso misto/multifamiliar, médico, lazer etc.) que incorporam elementos de bem- estar intencionais em seu design, materiais e construção, bem como em suas comodidades, serviços e/ou programação.
  • Bem-estar no local de trabalho: inclui gastos com programas, serviços, atividades e equipamentos dos empregadores com o objetivo de melhorar a saúde e o bem-estar de seus colaboradores. Esses gastos visam à conscientização, educação e incentivos que abordam fatores e comportamentos específicos de risco à saúde.
  • Turismo de bem-estar: a agregação de todos os gastos feitos por turistas de bem-estar – primários e secundários, internacionais e domésticos – incluindo gastos com hospedagem, alimentação e bebidas, atividades e excursões, compras e transporte no país.
  • Economia de spa: inclui as receitas de instalações de spa e o cluster (aglomerado) de setores relacionados que apoiam e capacitam os negócios de spa.
  • Nascentes termais/minerais: abrange as receitas dos estabelecimentos comerciais associadas à utilização de bem-estar, recreio e terapêutica de águas com propriedades especiais, nomeadamente águas termais, águas minerais e águas do mar.
  • Alimentação saudável, nutrição e perda de peso:inclui gastos do consumidor com vitaminas e suplementos, alimentos fortificados/funcionais e nutracêuticos, alimentos naturais e orgânicos, alimentos saudáveis, nutrição esportiva, nutrição e serviços dietéticos e produtos e serviços para perda/controle de peso.
  • Cuidados pessoais e beleza: inclui gastos do consumidor com serviços de beleza e salão de beleza (excluindo spas); serviços e produtos para cuidados com a pele, cabelos e unhas; cosméticos, produtos de higiene e outros produtos de higiene pessoal; dermatologia e medicamentos prescritos para cuidados com a pele;.
  • Medicina preventiva e personalizada e saúde pública: inclui despesas com serviços médicos que se concentram em prevenir doenças ou detectar fatores de risco.
  • Medicina tradicional e complementar:abrange gastos em diversos sistemas, serviços e produtos médicos, de saúde, holísticos e baseados na mente ou na espiritualidade que geralmente não são considerados parte da medicina convencional ou do sistema de saúde dominante – incluindo homeopatia, naturopatia, quiropraxia, Medicina Tradicional Chinesa, Ayurveda, cura energética, remédios e suplementos tradicionais/ervas etc.

Já imaginou as várias possibilidades de parceria entre esses 11 setores? Já pensou nas parceiras que a sua academia pode fazer para agregar ainda mais valor na vida do seu cliente?

Quanto mais você investir em acolher o desejo e a necessidade do seu cliente, orientá-lo na sua jornada rumo ao estilo de vida saudável e acompanhar o seu desenvolvimento, mais essencial você irá se tornar na vida dessa pessoa e menor a possibilidade de você perdê-la para a concorrência. 

Para obter mais informações sobre esse tema, recomendo que você visite o site do Global Wellness Institute que contém muitas informações relevantes sobre o mercado do bem-estar, além do perfil no instagram @global_wellness_institute.

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