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Quiet quitting também é uma realidade no meracdo fitness

Colunista: Cris Santos

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“Quiet quitting” é um termo utilizado para descrever uma tendência crescente em que os trabalhadores deixam seus empregos sem aviso prévio ou com um aviso muito curto.

No mercado fitness, assim como em outros setores, essa tendência pode ser explicada por vários fatores, incluindo a insatisfação com o trabalho, a falta de oportunidades de crescimento, a cultura tóxica do local de trabalho e a busca por uma melhor qualidade de vida e melhores condições para se trabalhar.

A inflexibilidade por parte de algumas empresas do setor promove esse movimento impulsionando o profissional a se “demitir” silenciosamente.

Para evitar o “quiet quitting” no mercado fitness, é importante que os empregadores ofereçam um ambiente de trabalho positivo, oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional, benefícios e uma remuneração justa. Mas aqui há um gargalo!

Nos processos seletivos realizados pela BrainFit, consultoria de RH especializada com mais de 15 anos de experiência no mercado fitness, constatou-se que mais de 80% dos novos colaboradores não aceitam contratos de trabalho rígidos. Eles querem poder alocar vida e tarefas da maneira mais harmônica que conseguirem.

Com as novas tendências mundiais impostas e consolidadas pela pandemia, os novos movimentos para o trabalho permitem repensar a prática profissional: teletrabalho ou trabalho à distância, “tracance”ou “workation” que é trabalhar enquanto se está de “férias” e o “quiet quitting”!

Consultorias sobre empregabilidade renomadas (Talk Space, Mackinsey e Gallup) reforçam essa ideia:

  • 53% estão exaustos e esgotados.
  • 46% consideram o trabalho estressante.
  • 40% querem deixar seus empregos brevemente.
  • 57% ganham menos que antes da pandemia.
  • 51% estão diagnosticados com Burnout.
  • 45% reclamam de falta de flexibilidade.
  • 44% reclamam de horas extras.

Com esse comportamento, movimentos em torno do que se acredita como sendo aceitável ou não, pessoas estão adotando medidas autônomas de se manterem em ação.

É o caso do personal trainer que na pandemia se viu forçado a montar a sua própria empresa com recursos tecnológicos para atendimento à distância. Os mais empreendedores construíram metodologias e formatos de atuação que viraram “startups”. Com isso, aumentou o surgimento de uma nova demanda de atendimento às necessidades dos clientes e muitos viraram “CEO’s” de um negócio onde o produto é o próprio “CEO”, ou seja, o próprio personal trainer.

Além disso, é crucial ter uma comunicação aberta e transparente com os funcionários e estar atento aos sinais de insatisfação para agir antes que seja tarde demais.

Perder um talento por falta de planejamento e estratégia de visão de negócio é caro!

A crescente demanda por atividades físicas e hábitos de vida saudáveis para minimizar os efeitos da pandemia promove as oportunidades de trabalho no setor que vão desde profissionais de Educação Física e instrutores de atividades físicas, até cargos em áreas administrativas e de marketing. Além disso, o mercado de trabalho no fitness também tem se beneficiado da tendência crescente de empresas investirem na saúde e bem-estar de seus funcionários, oferecendo programas de atividades físicas e academias corporativas como parte dos benefícios.

No entanto, com a concorrência acirrada entre as empresas e profissionais, a necessidade de se manter atualizado em relação às tendências e novidades do mercado, além de lidar com os altos e baixos da demanda, faz parte do pacote de desafios.

Gestores e profissionais que investirem em qualificação e atualização constantes, desenvolverem habilidades e estratégias de marketing digital e pessoal, mantiverem um rico networking, além de serem proativos, engajados com as tendências e buscarem novas oportunidades de crescimento, serão considerados talentos!

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