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O que os gestores procuram em um candidato?

Colunista: Thiago Villaça

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Se a pergunta do título já mexe com o seu estomago, que tal se questionar a respeito de:

  • Como entender a cabeça de um gestor quando o assunto é “o que ele, gestor, espera de mim para esta entrevista?”
  • O que eu posso fazer para ser notado e me diferenciar dos demais candidatos, em uma entrevista de emprego?
  • Como perceber se estou indo bem na nossa primeira reunião?
  • Como vou fazer para mostrar os meus diferenciais na hora da verdade?
  • Afinal, o que é realmente importante ser dito em uma entrevista?

Nenhuma pessoa séria e que se dispõe a entrevistar candidatos busca pessoas “normais”; nenhum gestor deseja que seu colaborador seja igual àqueles que estão, na rua, à procura de um emprego! Todo gestor procura aquele “cara” com o famoso “algo a mais”. O irônico é que, na hora da entrevista, onde o candidato tem toda oportunidade do mundo para mostrar o seu “algo a mais”, ele fica com tanto medo de causar má impressão que não consegue nem se apresentar de forma convincente, que dirá causar uma boa impressão!

Mas sabe por que isso acontece? Porque as pessoas não se preparam para uma entrevista. Isso mesmo! Você precisa ir preparado para se destacar e aqui vão algumas dicas que poderão ajudar:

Quais são os seus diferenciais? Isso é uma pergunta! Eu quero que você faça uma lista! Agora! Pegue um papel e uma caneta e liste aquilo que te diferencia das outras pessoas! Tente encontrar pelo menos 3 coisas que você acredita que se destaca dos demais.

Feito isso, no outro lado da folha faça uma lista com 3 coisas positivas que você possui. Pense em 3 pontos positivos seus. Pode ser pessoal, profissional, o que for e anote. Agora faça uma linha dividindo o verso da folha e coloque do outro lado os 5 pontos que você acredita que precisa melhorar. Esse é um exercício muito difícil e para ajudar o candidato sempre peço para ele pensar nas coisas que a mãe, namorada(o) ou esposa/marido (principalmente os dois últimos) reclamam dele.

Já fez? E aí, gostou do resultado? Se gostou ótimo,
se não gostou, melhor ainda, você tem todas
as oportunidades do mundo para mudar.

Gostando ou não, aqui vai uma verdade: os gestores não estão procurando (ou não deveriam procurar) o candidato com o melhor conhecimento técnico. Não é a melhor nota de um processo seletivo que os gestores querem contratar. O que eles querem contratar (ou deveriam querer) são pessoas com autoconhecimento. Pessoas que se conhecem, que possuem uma opinião firme a respeito de si mesmas são pessoas mais maduras do que a maioria e por conta disso, se adaptam melhor ao ambiente organizacional, às pessoas que estão inseridas nele e às exigências cada vez mais elevadas do mercado de trabalho. Esse é um dos principais fatores de contratação nas empresas de grande porte.

Se você é bom tecnicamente e acreditava que a competência técnica é o fator determinante para sua contratação, não fique triste (e se você não é nenhum fenômeno – tecnicamente falando – não dê graças a Deus), ainda existe uma esperança. Muitas pessoas se garantem no conhecimento técnico para serem contratadas, mas não refletem que para exercer a profissão de Educador Físico é preciso, antes de entender o mecanismo de contração muscular, entender de gente. Para entender de pessoas é preciso entender e conhecer, em primeiro lugar, a si mesmo. Neste sentido, uma pessoa que possui bons relacionamentos é uma pessoa que detém, antes de tudo, um elevado autoconhecimento.

Mas e a parte técnica, Thiago?

A parte técnica é muito importante, pois é ela que vai lhe dar suporte para transformar os hábitos das pessoas, é ela que vai lhe dizer o caminho a seguir e como você vai fazer para chegar ao objetivo das pessoas que procuram os seus serviços.

Mas atenção!

Você não vai conseguir fazer isso se não possuir carisma, se não for tolerante, se não tiver paciência, se não for envolvido com a profissão, se não promover hábitos saldáveis e finalmente, se o seu cliente (aluno) não perceber que você se preocupa com ele.

Se você negligencia todos os fatores citados no parágrafo anterior, é muito pouco provável que vá conquistar um cliente, que dirá de transformar a vida dele (para melhor). Ninguém quer ser mais um! Você quer? Se você entrar em uma loja e for atendido como se fosse qualquer um, iria gostar? O ser humano possui a necessidade de ser especial para alguém e o gestor está atrás de um candidato que faça os seus clientes se sentirem especiais!

Muitos candidatos cometem o erro de dizer que se candidataram a uma vaga por conta do tamanho da empresa, pelo que a empresa representa no mercado, o que ela (empresa) pode significar no seu currículo profissional, pela possibilidade de crescimento que a academia proporciona, pelo valor da hora aula e por aí vai. Não estou dizendo que você não deva pensar nisso, mas um gestor procura, no candidato, algo que é dele e que vá acrescentar ao seu negócio; em outras palavras, um gestor procura em você aquilo que você possui e que vá fazer alguma diferença para o negócio dele. Mas como é que você vai compreender que pode acrescentar algo para uma empresa se não possui conhecimento de suas limitações, se não sabe quais são as suas qualidades, se nunca parou pra pensar no que tem para melhorar?

Poxa Thiago, de novo essa história de autoconhecimento?

DE NOVO!

A maioria das pessoas entra em um relacionamento (afetivo ou profissional) pensando no que podem tirar deste relacionamento e não se perguntam o que podem acrescentar a ele. Quando você pensa no que pode tirar de um relacionamento está declarando o quanto precisa amadurecer profissionalmente e crescer pessoalmente, pois o gestor está pensando (ou pelo menos deveria) em como ele pode lhe ajudar a realizar os seus sonhos.

Agora olhe para as suas três listas. O que você pode melhorar na lista de diferenciais? O que pode substituir na coluna “pontos a melhorar”? E o que pode acrescentar à coluna “pontos positivos”?

Ter pontualidade, ser assíduo (não faltar a reuniões e treinamentos), ser responsável, estar com boa aparência, se comportar nas mídias sociais etc. não são diferenciais, tão pouco pontos positivos, muito menos algo que um gestor deveria se preocupar em buscar. Isso tudo é uma obrigação sua!

 E aí, preparado para entrevista?

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