Se a sua academia ainda pensa no RH como um departamento operacional, você precisa rever esse pensamento. O desenvolvimento de pessoas é fundamental para as empresas que buscam por melhores resultados e performance. E a liderança precisa estar alinhada com a oferta de conhecimento, com o desenvolvimento de novas habilidades, estimular a tomada de decisão, além de focar em entregas e resultados.
Treinar equipe não é sinônimo de qualidade. Não! Treinar por treinar não qualifica as pessoas. Ainda que sua empresa possua uma metodologia própria, com um conhecimento específico, o treinamento só fará sentido quando o que se está sendo passado fizer sentido para quem recebe essa informação. E sem acompanhamento, esse esforço terá sido em vão e será perdido em breve.
Pessoas têm a tendência em fazer as tarefas à sua maneira. Um comportamento humano e legítimo, que sem orientação, no dia a dia da academia, se agrava quando o que se precisa são modelos de execução impessoais, que sejam alinhados à cultura.
O papel do líder
Empresas investem dinheiro e tempo em algo que se não tiver acompanhamento gerencial, irá ser esquecido rapidamente. Esse pensamento de que as pessoas são incompetentes não basta para desqualificá-las.
Qual o papel das lideranças no desenvolvimento real dessas pessoas? Como está o desenvolvimento de novas habilidades para a entrega de mais resultado nas empresas? Como anda a preparação de líderes que sejam empáticos, inclusivos e que sejam capazes de tomar decisões lúcidas e justas?
Sua academia tem isso?
A mesma velocidade com que se deseja obter resultados não é proporcional ao tempo que uma pessoa adquire novos conhecimentos e começa a gerar esses resultados. Uma pessoa leva mais tempo do que gostariam seus líderes, desde o momento que se aprende algo novo até adquirir o hábito gerar resultados, somado ao tempo de aprendizado para mudar o que se conhecia até o que precisa feito!
Desenvolver pessoas e ter mais resultados está atrelado ao desejo em querer aprender aquilo que se precisa aprender.
Gerir pessoas é entender a diferença entre ter que aprender algo e querer aprender algo. Esse conceito de que as pessoas fazem bem aquilo que faz sentido a elas não é de hoje. Grandes pensadores como Einstein, por exemplo, acreditavam em habilidades naturais. Exigir de alguém que ultrapasse esse limite do que se tem afinidade para algo novo, requer a atuação de uma liderança que se conecta com essas questões.
Tenha uma cultura de resultados associada aos talentos que estão lá, esperando por alguém que reconhece isso!
A transformação digital
Metas são o resultado do que se deseja para a empresa atrelado a um prazo de entrega! Empresas que não possuem em seu DNA esse entendimento, têm a tendência em responsabilizar as pessoas pelo baixo desempenho.
O mercado agora sai do analógico para migrar para o que é digital, onde líderes e equipe precisam se adaptar para usar essas ferramentas da maneira mais eficiente possível. Tudo na nuvem, com acesso a todos de todos os lugares em qualquer horário.
Atualmente, as melhores ferramentas de comunicação interna organizacional são:
- Slack
- Twist
- Microsoft Teams
- Discord
- G Suite
- Facebook Workplace
- Cisco Webex Teams
- Rocket Chat
Processos seletivos, por exemplo, possuem a cara do digital, desde plataformas, formato de currículo, apresentações, entre outros recursos de atração de talentos. O LinkedIn e sua ferramenta recruiter trabalha bem com o ATS (Applicant Trecking System), mas muitas outras também. Não há mais “banco de talentos”, há os profissionais que se disponibilizam para o mercado e que são encontrados por esses buscadores. Vale pesquisar cada uma delas e entender qual funciona melhor para o time.
Se você é um gestor ou pretende se tornar um, verifique a sua afinidade com o que está acontecendo no cenário digital!
Ainda que falar de gente seja algo analógico, seu gerenciamento precisa estar alinhado com essas novas plataformas que vieram para ajudar e tornar todos os processos mais ágeis, seguros e fiéis.