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Planejando as finanças da sua empresa

Colunista: Celso Cunha

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Mais um ano dureza: apertos, acertos, tentativa e erro. E a lei de Darwin também se aplica aos negócios: “não são os mais fortes que sobrevivem, mas os que se adaptam às mudanças.” É a seleção natural. Vivemos o dilema do que se pode e o que se quer, da capacidade financeira e a necessidade de se investir para buscar um retorno maior.

Empurrar a culpa para os outros é um subterfúgio que em nada ajuda na solução dos problemas, mas uma coisa é certa: sem conhecer os números de sua empresa, estará decidindo no “achismo”, o que não costuma dar certo. Na maioria das vezes o erro ocorre entre a mesa e a cadeira de quem decide, por desconhecimento ou despreparo. Um pequeno erro de decisão reverbera e com o tempo pode colocar em risco a perpetuação do negócio. E controlar o ego é um desafio constante!

Que tal começar o ano conhecendo os números de sua empresa: qual o custo fixo? Qual o ticket médio?
Quantos clientes precisa para empatar os custos? Existe alguém ocioso em sua equipe? Qual o perfil ideal de colaboradores para sua empresa? Quem está dentro e quem está fora? Quais os ociosos e por quê? E aquela aula com poucos alunos, de quantos preciso para torná-la lucrativa?

Transforme tudo em números e irá perceber que construiu um projeto.

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E tão importante quanto criá-lo será levá-lo adiante! Analise se suas retiradas estão dentro do limite da capacidade de pagamento de sua empresa ou se são o motivo do endividamento dela. Ouça sua equipe, seus clientes, pessoas com experiência que estiveram ou estão na arena com os leões e descarte os extremos. Faça uma análise isenta e comparativa dos períodos, por exemplo: Como foi janeiro de 2020, 2021 e agora 2022? O que mudou? Onde devo mexer? Quanto custaria?

Fazer a gestão de uma empresa é como dirigir um veículo, olhando para a frente (fluxo de caixa, contas a pagar, créditos a receber e planejamento futuro), atento aos que estão ao seu lado (concorrentes) e monitorando o retrovisor comparando com resultados passados.

Caso ache trabalhoso demais fazer essa imersão e caro demais contratar alguém capacitado para fazer isso, muitas vezes confundindo o preço com o valor desse trabalho, continuará convivendo com as mesmas questões e torcendo para que na virada do ano, como num passe de mágica, as questões se resolvam sozinhas e termine esse looping de tensão e torcida por dias melhores. Mas, se for o caso, Feliz Ano Velho!

Bons negócios e boa sorte!

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