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Finanças para academias – Capital de Giro: reservas obrigatórias para o $uce$$o

Colunista: Celso Cunha

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Dando Sequência à série “Finanças para Academias” com o objetivo de desmistificar o tema de maneira simples e prática, já tivemos os seguintes artigos:

Iniciando uma aula perguntei se alguém ali saberia responder o que é capital de Giro? Como construir? Onde guardar? Quanto, quando e por que ter e como usar?
Rapaz… Silêncio total! Alunos se olhavam pensando: “Quem se aventurará a responder?”

Após incentivo… valendo pontos, brindes… nasceu um pouco tímida a primeira tentativa:

 “É o dinheiro pra manter a empresa funcionando.”
“Opa!  É… Não deixa de ser. Continue…” 

Sorrisos… E mais nada.

Conceitualmente, capital de giro são reservas financeiras, estoques e recebíveis que podem socorrer a empresa em momentos de fluxo de caixa negativo, acrescentando que, nesses casos, os valores utilizados, assim que possível, devem ser repostos.

As estatísticas indicam que, no Brasil, seis a cada dez empresas que iniciam seus negócios encerram suas atividades nos dois primeiros anos. E no topo dos motivos está a falta de capital de giro e o desconhecimento sobre gestão. É o sonho se tornando pesadelo e as dívidas perseguem os sócios após o encerramento.
Mas, como não pretendemos entrar para essa estatística, bora estudar!

Primeiramente devemos levantar todos os custos e despesas fixas: folha de pagamento, FGTS  , Aluguel, Luz, Água/esgoto, Contador,  Impostos (SIMPLES NACIONAL), GPS (INSS), entre outros. 
Despesas com manutenção, prestações, empréstimos etc. não entram nesse levantamento.

O ideal é se ter em caixa a título de capital de giro três vezes o montante apurado, ou seja: caso a soma dessas despesas seja R$20.000,00, um patamar confortável para o gestor seria de R$60.000,00.

“É muito dinheiro!”

Esse é o motivo da estatística citada anteriormente! A grande maioria das empresas não possui essas reservas. E em boa parte delas, vigora uma confusão de contas de sócios juntamente com as da empresa e vice versa, sem apuração de resultados mensais, planejamento, projeções etc…

No mundo perfeito, as empresas abririam as portas com esse valor aplicado em um fundo de renda fixa (CDI/CDB) com resgate imediato caso necessário. Na prática, o sonho eclode e os gestores empreendedores além de não possuírem essas reservas, quase que obrigatórias para o sucesso do negócio, ainda abrem endividados, queimando a largada.

“Se tudo der certo, eu pago!”

No papel, borá lá! Na prática, a teoria é diferente! Você queimou a largada. Não haverá uma multidão de clientes aguardando a abertura e ajustes ainda serão necessários, sendo que você será mais um na fila dos que dependem dessa receita para seus custos e de sua família. E as contas, se não forem quitadas nas datas de vencimento, geram juros e desgastes, protestos… aí lascou. Nessas horas o arrependimento aflora. Esse é o pior dos mundos!

Para aqueles que já vêm trabalhando e passaram dessa fase, parabéns! Mas, nunca é tarde para se fazer a coisa certa.

Nos primeiros dias do mês, os gastos com a folha de pagamento se aproximam de 40% da receita bruta e nem sempre conseguimos quitar essas obrigações com as entradas de caixa, recorrendo ao cheque especial a juros de 8% a 10% ao mês e dois dias após, o FGTS… e assim por diante. Nessas horas o capital de giro é o oxigênio que nos salva.

“Mas, como construir esse Capital de Giro? Não sobra!”

O primeiro passo seria se organizar e planejar suas obrigações financeiras de acordo com suas possibilidades – as entradas de caixa. Esse planejamento está descrito na aula 9. Apure resultados mensais. Será que sua empresa está arrecadando tudo o que poderia? Não só mensalidades e planos, mas:

  • Avaliação Física
  • Matrícula/adesão
  • Repasses de Personal
  • Aluguel de espaços
  • Eventos
  • Camisetas e roupas
  • Suplementos
  • Cantina

Pense nisso: odinheiro existe e está circulando. Quem se habilita?

Bons negócios e boa sorte!

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