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Vamos falar sobre o mercado?

Colunista: Leonardo Farah

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O mercado de fitness no Brasil desempenha um papel relevante na economia e na promoção da qualidade de vida, contribuindo com cerca de 0,13% do Produto Interno Bruto (PIB) e gerando um faturamento médio de R$ 8 bilhões anuais. Esse valor é expressivo, mas levanta uma questão importante: qual é o verdadeiro impacto desse mercado na vida das pessoas e em quantas delas ele realmente chega?

É inegável que a indústria do fitness promove hábitos saudáveis, contribui para a prevenção de doenças e melhora tanto a saúde física quanto a saúde mental de seus praticantes.

No entanto, quantos brasileiros conseguem de fato fazer parte desse universo?

Embora a conscientização sobre a importância da atividade física esteja crescendo, o acesso a academias e programas de bem-estar ainda é desigual e frequentemente limitado por barreiras socioeconômicas. É comum observar que o setor é mais presente em grandes centros urbanos, onde a infraestrutura permite maior adesão, enquanto em regiões mais afastadas essa realidade é bem diferente.

Se compararmos com o mercado da pesca, que gera cerca de R$ 25 bilhões para o PIB, a diferença não está apenas nos números. A pesca – especialmente a artesanal – é capaz de envolver comunidades inteiras e tem um impacto direto na segurança alimentar de milhares de famílias, movimentando a economia local e garantindo subsistência a trabalhadores e consumidores. Em contrapartida, o mercado de fitness, embora também gere empregos e movimente a economia, não possui a mesma capilaridade social e geográfica.

E é aqui que entra o mercado de wellness: esse segmento, que vem ganhando espaço e se consolidando como um dos mais promissores, vai além da musculação e das academias. Compreendendo práticas de meditação, alimentação consciente, terapias integrativas e muito mais, o mercado de wellness tem potencial para impactar uma parcela muito maior da população, independentemente da localização ou da condição socioeconômica. Globalmente, esse mercado movimenta cerca de US$ 4,4 trilhões, o que evidencia não apenas sua relevância econômica, mas também o seu alcance.

Enquanto o fitness e a pesca geram valores em bilhões, o wellness alcança trilhões, comprovando seu poder de envolver e beneficiar desde grandes metrópoles até comunidades pequenas e isoladas. Essa abordagem holística e flexível torna o segmento uma ferramenta valiosa para promover saúde e bem-estar em larga escala, com impactos que podem ser duradouros e transformadores.

Portanto, fica a reflexão: por que não considerar atuar com o wellness? Afinal, é um mercado que une potencial de crescimento, retorno financeiro e uma verdadeira oportunidade de melhorar a vida de milhares de pessoas.

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