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O elo perdido na saúde da era digital

Colunista: Leonardo Farah

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Vivemos em uma época de avanços tecnológicos sem precedentes, com dispositivos e aplicativos que prometem facilitar nossas vidas. No entanto, à medida que a sociedade se torna mais conectada digitalmente, estamos testemunhando uma crise silenciosa e perigosa que afeta a saúde física, mental, social e espiritual das pessoas. A inatividade física está se tornando uma epidemia, com consequências devastadoras para a saúde pública.

A crescente prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares está diretamente relacionada ao estilo de vida sedentário que muitos adotaram. As horas intermináveis passadas diante das telas, seja em smartphones, computadores ou televisões, estão nos afastando do movimento, da atividade física que é essencial para a manutenção de nossa saúde.

Neste cenário, é essencial que profissionais da saúde e especificamente os da Educação Física desempenhem um papel fundamental. Precisamos nos conscientizar da importância de retornar às bases do ser humano, à necessidade inata de movimento: saltar, caminhar, correr, subir, engatinhar – essas ações simples estão desaparecendo de nossas vidas cotidianas. A ausência desses estímulos está nos tornando presos a um ciclo de inatividade que resulta em doenças.

A tecnologia, por mais benéfica que seja, está contribuindo para essa lacuna em nossa saúde. Aplicativos e dispositivos inteligentes podem rastrear nosso progresso físico, mas muitas vezes não substituem a experiência real de movimentar nosso corpo. A Internet das Coisas (IoT) tornou nossas vidas mais convenientes, mas também mais isoladas, com menos interações pessoais e mais tempo dedicado a telas.

Como profissionais da saúde e da Educação Física, temos a responsabilidade de liderar a mudança. Devemos educar, inspirar e incentivar as pessoas a redescobrir a alegria do movimento. Promover atividades físicas em família, incentivar a prática de esportes e criar oportunidades para que as pessoas se movam regularmente é fundamental.

Além disso, é crucial conscientizar a sociedade sobre os perigos do sedentarismo. As consequências vão muito além das doenças físicas; afetam nosso bem-estar mental e emocional, nossas relações sociais e até nossa espiritualidade. A saúde não é apenas a ausência de doenças, mas a presença de equilíbrio em todas as áreas de nossas vidas.

Por fim, para refletir: à medida que a tecnologia avança, não podemos esquecer a importância do movimento em nossas vidas. Profissionais da saúde e da Educação Física desempenham um papel crucial na reversão da epidemia de inatividade. É hora de reconectar as pessoas com o prazer do movimento, de redescobrir a alegria de ser ativo e saudável em todas as dimensões de suas vidas.

Juntos, podemos criar uma sociedade mais saudável e equilibrada, você está disposto a isso?

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