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Academias e COVID19: uma linha tênue a ser desvelada

Colunista: Samuel Mattos

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O Brasil bateu, recentemente, um novo recorde de óbitos em decorrência do Novo Coronavírus (Sars-CoV-2), chegando a mais de 348 mil mortes desde o início da Pandemia1. Consequentemente, medidas de isolamento e distanciamento social têm sido estratégias para a diminuição do contágio na população e isso tem acarretado diversas sequelas na economia do país e em especial no setor fitness brasileiro.

De um lado, o gestor da academia lutando pela manutenção do seu negócio e do outro, os desafios impostos durante a pandemia. Partindo disso, elenca-se: quais possibilidades de sobrevida das academias fitness em tempos de pandemia? Desvelar essa inquietação é oportunizar a elaboração de estratégias para resistir à pior crise sanitária da atualidade.

Inicialmente, necessita-se analisar o mercado fitness e suas possibilidades de atuação, para isso, o gestor terá que ter um olhar minucioso para realizar boas escolhas e investir. Um bom início para a tomada de decisão é observar as tendências do fitness no mundo e adequar a sua realidade, sendo assim o resultado da pesquisa Worldwide Survey of Fitness Trends for 2021 é um ótimo aliado no processo2. Além disso, as atividades propostas devem estar aliadas aos protocolos sanitários de cada localidade, por isso, deve-se analisar as recomendações de atividade física durante a pandemia3

Após o levantamento inicial, vem a fase de planejamento das atividades, incluindo os 5 P’s do marketing: produto, preço, promoção (no sentido de promover algo), praça (colocação no mercado) e pessoas4. Nessa fase, precisa-se pensar em todas as possibilidades de atuação dentro do mercado e formar a equipe de trabalho para execução.

Em seguida, o projeto começa a tomar vida e os primeiros desafios vêm à tona, com isso, a equipe deve estar apta a lidar com a diversidade dos problemas e ter diligência para a resolução. Embora a população brasileira não tenha o costume em outros modelos de treinamento, modo virtual por exemplo, deve-se pautar a necessidade da permanência nas atividades acrescentando os benefícios da prática regular e seus impactos na saúde física e mental. Além disso, oferecer modelos de treinamento que possibilitem a integração entre os participantes durante o programa, como também estar aberto a feedbacks contínuos dos clientes e equipe de trabalho.

Ademais, o setor fitness brasileiro está em constante mudança e nesse período houve uma radical modificação em consequência da COVID-19, com isso, adequar-se à realidade é fundamental para que o mercado possa superar e garantir a permanência das academias, clubes, assessorias esportivas, dentre outros modelos de negócio.

Por fim, aproveito o espaço para parabenizar a publicação da centésima edição da Revista Empresário Fitness & Health (REF&H), que desde 2002 vem colaborando para o mercado fitness brasileiro e, em especial, ao Editor-Chefe Leonardo Allevato, por acreditar na profissão e trazer conteúdo relevante para a área da Educação Física.

Referências

WHO. Painel do Coronavírus da OMS (COVID-19). WHO https://covid19.who.int/ (2021).

Thompson, W. R. Worldwide Survey of Fitness Trends for 2021. ACSMs. Health Fit. J. 25, 10–19 (2021).

Mattos, S. M., Pereira, D. S., Moreira, T. M. M., Cestari, V. R. F. & Gonzalez, R. H. Recomendações de atividade física e exercício físico durante a pandemia Covid-19: revisão de escopo sobre publicações no Brasil. Rev. Bras. Atividade Física Saúde 25, 1–12 (2020).

Mccarthy, E. J. & Perreault, W. D. Marketing Essencial – uma Abordagem Gerencial e Global. (1997).

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