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Princípios sócio-pedagógicos da ginástica

Colunista: Geraldo Filho

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Nesse artigo, darei uma pequena amostra do livro “Metodologia do treinamento físico aplicado à ginástica coletiva” – que já está na editora para ser impresso – descrevendo um princípio sobre o tema supracitado; dessa forma, os leitores já terão uma ideia da importância de também se dominar na teoria a ginástica coletiva e do que virá pela frente no livro.

O primeiro princípio – o da sistematização – relata o básico de toda e qualquer aula coletiva: é aquele momento em que se deve ficar atento pois geralmente será a primeira vez do praticante. Para mim, sem dúvida, é o mais importante dos princípios, principalmente porque geralmente isso acontece em atividades de perfil aeróbico, onde as pessoas têm mais dificuldade na execução de movimentos.

Do pouco ao muito

Esse princípio descreve a importância, após muito tempo de prática, que pode levar o praticante a realizar exercícios ou movimentos com mais volume; entende-se – e é comprovado – que durante uma só sessão, o principiante chega apenas a algumas poucas repetições, quando consegue! Pode-se passar de poucas a muitas repetições à medida que os movimentos são executados com mais facilidade e menos desgaste. Deste modo, permite-se aumentar sistematicamente o número de repetições.

Do simples ao complexo

Dividem-se os exercícios em: de fácil e de complexa execução. No caso do primeiro, deve-se ir diretamente ao ensino da técnica, já que as atividades em academias são possíveis de serem controladas diferente do desporto onde não podem ser controladas. No caso dos exercícios de execução complexa, é necessário um processo metodológico prévio que colabore com a melhor compreensão do exercício a se executar, inclusive com a necessidade do emprego de acessórios.

Dentro dos processos de aprendizagem técnica, a ordem dos exercícios deve acontecer da seguinte maneira:

  • Exercícios de caráter global ou totalidade, no qual vai se integrando o desenvolvimento técnico somando todos os seus elementos até alcançar sua totalidade.
  • Exercícios de caráter analítico, onde se considera separadamente os detalhes de todo o processo técnico.
  • Exercícios de caráter analítico-global, em que se encontra o gradativo e ordenado desenvolvimento desse processo de aprendizagem técnica.

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Do conhecido ao desconhecido

É possível observar dois aspectos agregados aos novos conhecimentos: equilibra-se a execução do número de exercícios entre os já conhecidos e os não conhecidos pelo praticante e, em segundo lugar, modifica-se o peso do trabalho recarregando sistematicamente os exercícios novos.

Exemplo:

  • Do pouco ao muito: marcha estacionária.
  • Do simples ao complexo: marchar para frente e para trás.
    Global e total: marchar para frente e para trás com os braços auxiliando à frente do corpo.
  • Do conhecido ao desconhecido: com os braços à frente do corpo em diferentes ritmos, velocidades e direções.

Percebam que, se dominar esses princípios, aliados aos do treinamento desportivo, as sessões de aulas coletivas ficarão cada vez mais eficientes e seguras, podendo realmente oferecer resultados sustentáveis, bem como a melhoria na saúde do praticante, sem colocar em risco sua integridade física.

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