Pesquisar
logotipo-refh-transparente

Publicidade

[uam_ad id=”3500″]

Arquitetura de dentro para fora: a fachada

Colunista: Patricia Totaro

Publicidade

Depois de vários artigos pontuando os principais pontos internos da academia, é hora de ir para fora!!

A fachada já foi o cartão de visitas de todas as academias. Hoje, com a venda digital, o projeto da fachada assumiu outra dimensão, em função do perfil de academia.

Quando falamos de uma rede de academias, especialmente as low price, é bastante importante que o cliente identifique a rede através de sua fachada, que por ter muitas unidades, acaba sendo mais um ponto de venda. Nesse caso, é importante um projeto impactante e diferenciado das outras redes.

Porém, nas academias com poucas unidades ou independentes, o ponto principal do projeto da fachada é que ele seja simpático e dentro do padrão esperado pelo cliente. Mas, nesse caso, a fachada por si só não é um ponto que vende. Porém, se ela decepcionar, ela pode atrapalhar a venda! Vale investir em um projeto adequado, porém sem um custo alto de implantação.

A primeira grande decisão a respeito da Arquitetura da fachada é se vamos utilizar a parte interna como vitrine ou vamos criar um suspense, sem expor o cliente.

A fachada que mostra

Quem decide é o que o cliente espera. Se a sua academia atende a um público jovial, que gosta de treinar e que não se incomoda (ou até prefere) estar exposto, basta colocar muito vidro na frente, pensando que as próprias atividades serão a sua fachada.

Nesse caso, eu recomendo muito fortemente que o vidro seja transparente e incolor, caso contrário, ele não funcionará como vitrine durante o dia e a noite causará uma sensação ruim para quem está dentro, já que ficará espelhado. No caso da sua fachada receber luz do sol diretamente, você deve prever brises externas para diminuir a incidência do calor ou, então, persianas internas que fiquem fechadas no momento do sol (se tem sol o dia inteiro não vale a pena colocar persianas!)

Quando usamos a própria academia como vitrine é muito importante localizar o logotipo de forma a se diferenciar do restante do vidro. É fundamental que o nome apareça e não se confunda com a iluminação interna.

Falando em iluminação, nesse conceito de vitrine, a luz próxima ao vidro deve ficar acesa mesmo com a academia fechada, para não passar uma sensação de ambiente vazio enquanto tiver movimentação nas ruas.

A fachada que esconde

Se o seu cliente alvo é mais convencional ou por algum outro motivo não gosta de se expor, a solução de fachada é mais complexa em termos arquitetônicos: seu projeto deve ser muito bem planejado para ser elegante, despertar atenção, mostrar um pouco do que se passa lá dentro, porém sem grandes painéis de vidro.

Usar elementos de acabamento de impacto e iluminar os detalhes arquitetônicos ajudam a compor a parte externa. Um jardim iluminado também causa uma ótima impressão de que o ambiente interno será convidativo.

Como aplicar o logotipo

A localização do logo deve ser definida em função do que é visto pelo pedestre na calçada da academia, na calçada do outro lado e pelo que é visto por quem está de carro. Algumas cidades têm restrições em relação à altura e dimensão da comunicação visual e a regra deve ser seguida, mas caso não tenha, você pode aplicar um logo no muro, para ser visto por quem está de carro e outro na fachada, indicando a entrada. Para estudar a melhor localização, tire fotos do ponto de vista do pedestre e do motorista, caso você não esteja contando com a nossa ajuda profissional no seu projeto.

Uma grande dica de reforma barata

Tem uma forma muito simples de reformar a fachada quando se precisa gastar pouco: pinte tudo da mesma cor, de preferência de uma cor neutra escura como marrom, cinza ou até preto (dependendo do seu público-alvo) e coloque um logotipo recortado e iluminado. Pronto! Elegante e barato de se executar. Não chama muito a atenção, mas não estraga a experiência do cliente. É melhor uma fachada mais neutra do que uma com muitos elementos desorganizados.

Tanto para o projeto das áreas internas quanto da fachada, o conceito da Trilha da Experiência deve ser aplicado:

  • Entender o que o seu cliente espera e as possibilidades que o seu imóvel proporciona
  • Modelar de forma estratégica os principais pontos de contato visual
  • Criar a experiência do cliente
  • Detalhar para executar dentro do custo estimado.

E conte comigo!

Leia outros artigos

O que achou desse artigo?

Publicidade

Publicidade

Publicidade

REF&H
Enviar