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A trilha da experiência

Colunista: Patricia Totaro

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Quando tudo começou no mercado fitness, não se pensava em arquitetura e a preocupação era, unicamente, com aparelhos e espelhos.

A partir dos anos 2000, a arquitetura passa a ganhar importância para impressionar o cliente. A EXPERIÊNCIA desse mesmo cliente passa a ser valorizada e englobada na arquitetura e, dessa forma, cada academia, studio ou box, precisou começar a inserir a arquitetura como estratégia de gestão. Dentro dessa estratégia, a arquitetura tem que impactar o cliente demonstrando o serviço que você vende!

Nesse sentido, eu desenvolvi um conceito que chamo de “Trilha da Experiência” e gostaria de expor pra você os 3 passos iniciais:

Passo 1

É preciso (re) definir seu modelo de negócio. Enxergo, no mercado fitness, cinco modelos básicos de negócio:

  1. Convencional: é preciso se reinventar! Criar novos espaços com diversidade de experiências.
  2. Estúdio: conforto, exclusividade e percepção de sofisticação.
  3. Nicho: a arquitetura precisa mexer com o imaginário de pertencimento a um grupo.
  4. Low cost: arquitetura tem que ser impactante, englobando experiências para clientes.
  5. Clube: maior diversidade possível de atividades e serviços.
Academias de nicho têm ganho bastante força no mercado (Crédito: Patrícia Totaro)
Academias de nicho têm ganho bastante força no mercado

Após essa (re) definição do seu modelo de negócio, é preciso saber quais os objetivos da intervenção, para associar o projeto arquitetônico a cada um eles. Abaixo eu deixo três objetivos básicos e dicas do que fazer, em termos de arquitetura, para ajudar a atingi-los:

Aumentar as vendas: é preciso melhorar os cenários do tour de vendas, distribuindo os ambientes baseados no tour e criar áreas exclusivas para o fechamento das vendas.
Melhorar a fidelização: é preciso melhorar ou criar áreas de convivência, melhorar os vestiários e criar diferenciais focados no conforto.
Preparar para a concorrência: é preciso criar impacto nos diferenciais, valorizar os pontos que são únicos e demonstrar esses diferenciais através da arquitetura.

Passo 2

É preciso definir como é o comportamento de consumo do seu cliente-alvo que interferem nas definições arquitetônicas: preferem um espaço mais jovial ou convencional, fechado ou mais aberto, despojado ou sofisticado?

Academia remodelada para focar nas novas aspirações do público alvo. (Crédito: Patrícia Totaro)
Academia remodelada para focar nas novas aspirações do público alvo. (Crédito: Patrícia Totaro)

Passo 3

Nesse momento, você precisa conhecer o que os clientes valorizam na estrutura de sua arquitetura. E isso varia de acordo com o tempo que ele frequenta o seu espaço: geralmente, até três meses de academia, o cliente prioriza RESULTADOS; de 6 a 12 meses, ele valoriza a EMOÇÃO e a partir de um ano de academia, o que vale é o SENTIMENTO.

Quer participar dessa trilha da experiência? No vídeo abaixo eu deixo mais algumas dicas pra você!

Depois vêm os próximos passos da Trilha da Experiência: ir planejando as definições de arquitetura tendo em vista as premissas expostas acima.

Trabalhar o projeto arquitetônico a partir dessas perspectivas pode ser mais barato do que você imagina!

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