Uma das melhores notícias que esperávamos para as academias de ginástica foi a volta das aulas coletivas presenciais, visto que é o setor que mais aglomera e ao mesmo tempo proporciona mais felicidade.
Entretanto, nesse novo “normal” a que já estamos acostumados (o formato híbrido), temos que pensar em algo que talvez muitos profissionais ainda não tenham levado em consideração: o modelo de treinamentos oferecidos tem de vir muito mais recheado de alegria do que antes. Não podemos esquecer que foram quase dois anos dentro de um círculo pequeno, onde tudo ficou literalmente desordenado no que diz respeito a problemas psicológicos (estresse, ansiedade e depressão).
Por isso, devemos realmente proporcionar momentos mágicos, para que os praticantes saiam com aquela frase na mente:
“AI, QUE SAUDADES QUE EU ESTAVA DESSAS AULAS!”
Obviamente não devemos esquecer dos outros objetivos que temos que fazê-los alcançar, como sempre foi. Pensando dessa forma, poderemos inclusive, conquistar mais clientes, pois as pessoas querem se encontrar, querem conversar outros assuntos, pois muitas delas não se veem há um bom tempo. Devemos aproveitar também essa retomada para voltarmos a participar dos eventos presenciais (congressos, workouts etc). Hora de reciclar, principalmente para quem se deu bem na pandemia, realmente voltar ao show. Eu sempre falo e ratifico: pessoas gostam de estar em grupo, treinar juntas, o resultado é mais satisfatório e mais legal até para aquelas menos extrovertidas.
Em relação ao ponto de vista financeiro, sim, dá para, neste momento, criarmos outras estratégias de aumento de faturamento, não existem só as academias para se ministrar aulas, uma das maiores tendências atuais são as aulas ao ar livre, nas casas que têm espaço, ou seja, talvez seja um nicho de mercado ainda pouco explorado pelos profissionais sem custo nenhum, pois o glamour de atuar dentro das academias ainda é muito forte, porém pode-se agregar ambas as formas.
Temos que começar a transformar nossa paixão pela profissão em rendimentos, somos os profissionais mais requisitados do momento, muito embora no Brasil ainda são poucos praticantes e ainda existem muitas pessoas para se conquistar e que estejam dispostas a pagar para resgatar a alegria. E alegria é com a gente mesmo!
Vamos parar de achar que apenas o personal trainer ganha dinheiro e a ginástica só ganha fama. Temos que entrar de vez no empreendedorismo, nos vendermos como “o profissional que vai resolver o problema, mesmo em ambiente coletivo!”
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