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6 erros cometidos com frequência no marketing de conteúdo – Parte 2

Colunista: Fábio Cantizano

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Marketing de conteúdo é um assunto extenso, exige planejamento, concentração e muita prática. Vale a pena investir seu tempo nessa competência.

Na edição passada apresentei os três primeiros erros e na presente edição trago mais 3 erros cometidos com frequência em marketing de conteúdo no mercado fitness. Parecem erros bobos, mas podem virar uma verdadeira catástrofe se não houver controle.

4. Não planejar o conteúdo

Jamais esqueça dessa frase:

“Marketing de conteúdo não tem a ver com seu produto, mas com sua disponibilidade de ajudar o cliente ou potencial cliente a resolver parte dos seus problemas”.

Já parou para pensar como as pessoas se conectam com as marcas hoje em dia?

O conteúdo frequente e planejado é fundamental para estar presente nas vidas daqueles que podem pagar pelo seu produto. Cada ação faz parte de um plano e o conteúdo é o tradutor da ação, seja no ambiente digital ou não. Não, marketing de conteúdo não é exclusivo do ambiente digital!

Quando estamos bem conectados às marcas, consumimos conteúdos com frequência e aguardamos ansiosamente pelos próximos, mesmo que nos conduzam ao processo de compra. Afinal, esse é o objetivo da empresa, vender! Por mais que a gente não compre de todos, as marcas de alto valor agregado ficam em nossas mentes, aguardando uma oportunidade.

Percebe agora como não é nada produtivo publicar conteúdos sem planejamento? Publicar por publicar só faz com que as pessoas tenham a certeza de que sua marca quer apenas estar presente em algum canal, o que não é proveitoso para quem consome e nem para quem produz.

Tempo é nosso ativo mais valioso! Jamais faça alguém que pode comprar seu produto perder tempo. E quando você também perde tempo, perde dinheiro.

5. Não se esforçar para compreender como seus clientes consomem conteúdos do mercado fitness

Esqueça as tendências do fitness publicadas pelo ACSM. Por mais que esta instituição seja referência mundial para prescrição de exercícios, o documento publicado anualmente traz opiniões bem generalistas e que muitas vezes não traduzem a realidade brasileira.

É extremamente tentador pegar a lista de tendências e criar conteúdos com base nela, pois são as “tendências do ACSM”. Muitos colegas discordarão de mim, mas esta discussão ficará para outra oportunidade, ok?

Como seu cliente ou potencial cliente pesquisa na internet sobre suas necessidades e desejos? Já pensou nisso?

Poucos pesquisam termos como “tecnologia para treino” ou “HIIT”. Pesquisam sobre “dores nas costas”, “emagrecer rápido” ou “melhorar dores nos joelhos”. Estes são apenas exemplos, pois o comportamento do consumidor brasileiro difere do americano quando o assunto é exercício físico.

Vamos planejar agora mesmo uma investigação em seu negócio?

Pergunte para seus clientes qual o motivo principal de estarem praticando exercícios físicos em sua academia ou estúdio. Separe as respostas em categorias e crie conteúdos de acordo com as respostas.

É fácil? Não! Mas você produzirá um conteúdo muito mais voltado para seu público-alvo do que se a produção fosse feita de acordo com as “tendências” publicadas por instituições. Acredite, as respostas podem ser bem diferentes em outras academias, sabia?

Resumindo: escute quem paga suas contas!

6. Jamais, repito, jamais compre posts prontos ou calendários com ideias de posts.

Esse é o erro mais grave de todos!

Nem todos estão prontos para esta conversa, mas ainda assim serei assertivo e explicarei o motivo.

Você faria a dieta de um nutricionista que não elabora um plano personalizado para você, imprimindo uma dieta que já está no computador?

Você deixaria um ente querido treinar em uma academia que entrega uma “série de musculação básica” para iniciantes, daquelas que ficam em uma “pastinha de iniciantes” no computador?

Sei que respondeu “não” para as duas perguntas.

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Como citei no artigo da edição anterior, de acordo com um dos maiores especialistas em marketing de conteúdo no Brasil, Rafael Rez, “Marketing de Conteúdo é a moeda do século XXI”. Não há dúvidas de que uma das primeiras formas de contato com sua marca é através do conteúdo publicado.

Quer mesmo que clientes e potenciais clientes consumam conteúdos que outras empresas também compram e publicam?

Quer mesmo que as pessoas que pagam ou que poderiam pagar pelos seus produtos consumam algo que não é planejado exclusivamente para elas?

É claro que desejamos entrar no jogo que todos estão jogando. Se pudermos utilizar atalhos para economizar tempo, melhor ainda, mas o preço é bem alto.

É por conta dessa vontade de “fazer mais por menos” que muitos empreendedores digitais ofertam pacotes de conteúdos para 6 meses, ou até mesmo 1 ano, para aqueles que não têm paciência para planejar ou para criar conteúdos que certamente poderão gerar mais vendas. Há oportunidades para todos, mas isso não quer dizer que os resultados serão os melhores.

Planeje e crie conteúdos para seus clientes com os mesmos critérios que você exigiria de um médico que está planejando um tratamento para seu ente querido. Sei que usei um exemplo muito forte, mas é por conta da preocupação enorme que tenho com sua marca!

Até a próxima!

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