Amigos Empresários Fitness, tudo bem?
Preparados para esse ano?
Fernando Fofão is in the house again!
Bem-vindos a 2025! Que esse ano seja bombástico, cheio de ideias novas, fora da mesmice, principalmente, com uma ótima grana no bolso de vocês e muito SUCESSO!
Vocês conseguem imaginar um gato brincando com novelos de lã? No começo é só diversão, né? Mas daqui a pouco, o bichano está todo enrolado, sem saber para onde ir. Alguém precisa dar uma ajuda e desatar os nós. Se for um gato esperto, escaldado, mais experiente, pode até se soltar sozinho. Mas uma ajuda externa, uma visão de quem está vendo onde estão passando os nós será fundamental.
Pois é, amigos. No mundo das academias de Fitness de hoje, muita gente está igualzinho a esse gato enrolado. Tá chovendo informação pra todo lado! Cursos, lives, “gurus” saindo até pelo ladrão. Todo mundo gritando “COMPRE! COMPRE! COMPRE!” e “VENDA! VENDA! VENDA!”, mas cadê alguém para perguntar: “Meu amigo, do que você realmente precisa?” Essa pergunta precisa ser feita principalmente para os donos e gestores de pequenas e médias academias que também estão fora do “crescente fértil” das franquias de redes “empacotadas”. Será esse realmente o futuro do mercado? Ainda está cedo para termos certeza.
Nos próximos 12 artigos desse ano aqui na revista, a ideia será diferente. Não estou aqui para empurrar nada goela abaixo. Não serei o “dono da verdade”. Quero apenas ajudar os “gatos” a “desenrolar” essa bola de lã gigante que virou o Mercado Fitness.
Junto com uma galera de consultores, gestores e experts que pensam fora da caixinha, vamos meter o dedo na ferida. Sem “mi-mi-mi”, sem papinho furado. Só a real, na lata!
Estão preparados para sair dessa zona de conforto cheia de blá-blá-blá e partir para ação?
Apertem os cintos, que 2025 promete! E eu estou na área para garantir que vocês não só sobrevivam, mas arrasem nessa nova era do Fitness.
Já vamos começar “quentes”. Tamo junto?
Insights de Marynês Pereira sobre o futuro das academias
Recentemente, tive o privilégio de bater um papo com a minha amiga Marynês Pereira, uma das cabeças mais brilhantes do Neurobusiness e uma voz que todo mundo respeita no mundo do Fitness. A gente conversou sobre tudo, desde como a carreira no fitness está mudando até as novidades techs que estão sacudindo o mercado das academias. Vou compartilhar com vocês o que rolou nessa conversa muito boa.
A jornada profissional no Fitness
Marynês e eu nos conhecemos há mais de 25 anos. Perdemos a conta. Começamos lá atrás, na época da Body Systems, que hoje é a Les Mills Brasil. A Marynês era a fera que tocava o departamento de vendas, enquanto eu era Treinador Pro e representava a área comercial no Rio de Janeiro.
A Marynês jogou uma real sobre a carreira no Fitness no Brasil: “Infelizmente aqui no nosso Brasil, a gente parece que tem data de validade”, ela disse. Explicou que depois de uns 20 anos, as pessoas acabam tendo que mudar de trabalhos, virando coordenador, diretor ou indo para a área de vendas e consultoria. Mas essa mudança forçada acabou abrindo portas para Marynês explorar coisas novas, como o empreendedorismo e estudar a Neurociência a fundo.
A busca por respostas na Neurociência
Marynês não se contentou só com o Fitness tradicional. Ela mergulhou de cabeça na Neurociência, Física Quântica e Inteligência Emocional. Ela até falou sobre algo chamado “Inteligência Universal”, que seria como uma biblioteca universal de todo conhecimento da humanidade e armazenada na “nuvem” do planeta, onde gênios como Tesla e Einstein iam buscar ideias. Coisa de louco, mas faz pensar, né?
Um ponto alto da conversa foi sobre Inteligência Artificial (IA) no Fitness. A Marynês mandou a real: “IA não é modinha, é revolução mesmo. A IA vai mudar tudo no mundo do Fitness.”
Mas ela deu um toque importante: “tem que usar a IA com responsabilidade. Não é pra sair substituindo todo mundo por robôs, e sim usar a tecnologia para melhorar o que já temos.”
A importância da valorização dos profissionais experientes
Um outro ponto show da entrevista foi comentarmos que mesmo com todas essas novas tecnologias rolando, concordamos que ainda tem muito espaço para os profissionais experientes. Ano passado fiz vários artigos com entrevistas de muitos professores longevos, acima dos 50 e até 60 anos. Vários professores no Rio de Janeiro e pelo Brasil “batendo um bolão”, arrasando, com aulas lotadas e ganhando muito bem. Marynês concordou, mas lembrou que esses caras têm que ficar ligados nas novidades da tecnologia e IA. Ela sugeriu que as academias invistam em treinamentos para os profissionais mais antigos, em vez de só contratar sangue novo. Concordamos também na possibilidade de um novo olhar para contratações de colaboradores mais maduros para os setores de Recepção e Consultores de Vendas. Estes são mais comprometidos, focados, experientes e aderidos às novas possibilidades de trabalhos. Contanto que também estejam capacitados para usarem as tecnologias que já existem e as que virão.
Uma crítica sobre as “tendências fitness” divulgadas todos os anos
Debatemos e concordamos que as tendências do Mercado Fitness, pesquisas sempre divulgadas de forma oficial nessa época, podem, muitas vezes, estar “viajando na maionese”. A Marynês lembrou que antigamente as academias eram mais divertidas, com caça ao tesouro, mais aulas especiais, festas e festivais de fim de ano. Tínhamos uma sensação maior de pertencimento a uma comunidade, tribo e família.
“O aluno quer se divertir como era no nosso tempo,” ela disse, lembrando que criar uma comunidade na academia é tão importante quanto os resultados. Está na hora de voltar às raízes. Beber na fonte dos mais experientes, mais uma vez valorizando mais a geração que vivenciou os MELHORES ANOS do “boom das academias.”
Observações do Prof. Eduardo Netto às tendências anuais do Fitness
Em 2024 eu conversei muito e participei de diversas palestras com Prof. Msc. Eduardo Netto (@nettodudu), o cara que simplesmente comanda a Direção Técnica Nacional da Rede Bodytech, capa da nossa edição anterior de fim de ano. Ele deu uma sacudida nas tendências que o American College of Sports Medicine (ACSM) soltou para 2025.
Dudu Netto disse que essas pesquisas estão muito focadas no que os instrutores lá do exterior, donos de academia e fornecedores acham. No entanto, esquecem de perguntar para o pessoal que realmente sua a camisa na academia. Ele acha que isso acaba empurrando muito para o tecnicismo, para os treinos HIIT e treinos de força, quando na realidade muitos alunos e outros tantos que nem estão ainda nas academias preferem atividades prazerosas, curtir, relaxar e fazer amigos “malhando”, principalmente aqui no Brasil.
Ele ainda cita uma pesquisa do Reino Unido que mostrou exatamente isso: o povo está mais interessado em se divertir e socializar na academia do que ficar obcecado com perda de peso e performance. Esse foco acaba sendo de uma parcela bem reduzida da população que já adere aos exercícios facilmente.
Concordo com ele e acrescento que o foco maior das pesquisas deveria ser feito muito mais com os alunos e principalmente com quem não está nas academias.
Quem está do lado de fora das academias o que quer receber quando resolver entrar? O que vai motivar essa população a entrar e principalmente ADERIR aos exercícios em uma academia?
Analisando a lista de Tendências Fitness para 2025 do American College of Sports Medicine, já bem divulgada na internet, já com os meus olhares e os do Prof. Eduardo Netto, dá para ver que tem muita coisa legal tipo tecnologia vestível e apps, exercícios para idosos, mas também tem muito foco em performance e intensidade. O problema é que isso pode espantar uma galera que só quer se sentir bem e fazer amigos na academia. Eu acredito que seria mais importante começar com exercícios mais prazerosos e GENTIS, podendo inclusive os alunos escolherem de forma mais voluntária e orientada as atividades de que mais gosta. Abordaremos mais sobre esse assunto nas próximas edições.
Mais tecnologia e inteligência artificial nas academias
Voltemos ao papo com a Marynês. A gente “viajou” nas possibilidades do futuro das aulas. A Marynês está apostando forte em aulas híbridas, misturando presencial com virtual. “Eu vejo que é uma tendência do híbrido em tudo,” ela disse, imaginando um futuro com realidade virtual e aumentada nas aulas de fitness. Reitero essa afirmação e deixo a dica que hoje em dia é muito fácil e não tão caro montar uma sala híbrida, um estúdio, para gravações das aulas, treinos, capacitações e reuniões nas academias.
Marynês deu uma aula também sobre como a IA pode revolucionar a gestão das academias. Ela falou que dá para usar IA para tudo, desde atendimento ao cliente até programação de horários. Mas ela bateu na tecla de que tudo tem que ser personalizado.
“Quando eu implanto uma inteligência artificial em uma empresa qualquer, seja academia ou outra, ela é personalizada. Nada de soluções genéricas, tem que ser sob medida para cada academia”, ela explicou.
Ela também previu que vai rolar uma mudança nos cargos. Menos recepcionistas e vendedores tradicionais, e mais gente focada em gerenciar e interpretar os dados que a IA gera.
A etiqueta do WhatsApp para os empresários
Em 2024 eu publiquei dois artigos em edições aqui da revista só falando e fazendo um tutorial sobre o melhor uso do WhatsApp.
É fato que hoje em dia os contatos via WhatsApp estão em primeiro lugar, muito na frente de outras vias como telefonemas ou e-mails.
No mundo acelerado do mercado Fitness, a comunicação eficiente é crucial. O WhatsApp se tornou uma ferramenta essencial, mas seu uso no contexto empresarial requer atenção especial. Marynês Pereira também compartilhou insights valiosos sobre como usar o WhatsApp de forma profissional e eficaz. O ponto central e de nossa concordância foi uma questão vital: a disponibilidade e a resposta rápida são o segredo do sucesso.
Um dos pontos críticos levantados no nosso papo é a falta de disponibilidade e a demora nas respostas de muitos empresários no WhatsApp. Temos percebido que alguns gestores, consultores e até palestrantes que incentivam o pronto atendimento e respostas rápidas aos clientes como fundamentais para o sucesso e lucratividade, incrivelmente não respondem às mensagens que recebem.
Eles se perdem, se enrolam como os gatos com o novelo e deixam muitas respostas que seriam importantes “no vácuo”. Isso passa uma imagem muito negativa, como falta de consideração e de ETIQUETA PROFISSIONAL.
Marynês observa que é comum ver pessoas demorando dias para responder a uma mensagem, mesmo quando o WhatsApp é usado para negócios. Essa prática pode transmitir uma imagem de descaso e desorganização, prejudicando potenciais oportunidades de negócio.
Fica aqui enfatizada a importância de responder a todas as mensagens o mais rápido possível, demonstrando atenção e profissionalismo. No entanto, ela reconhece que nem sempre é possível estar disponível 24 horas por dia. Para esses casos, ela sugere o uso de ferramentas como respostas automáticas para informar sobre indisponibilidade e prazos de retorno, ou a personalização do status do WhatsApp para avisar sobre reuniões, viagens ou outros compromissos. Encorajo fortemente aos que se perdem com “mensagens que descem e ficam lá para baixo”, que apliquem o hábito de ler as mensagens na aba NÃO LIDAS primeiro e separar as importantes e profissionais, dos pessoais e grupos. Existe também a facilidade de MARCAR COMO NÃO LIDA aquelas que não poderão ser respondidas no ato.
COMO NÃO LIDA aquelas que não poderão ser respondidas no ato.
Não dá para ficar sem responder uma mensagem profissional em pleno 2025!
Outro ponto crucial abordado por Marynês é a reciprocidade na comunicação. Ela menciona que há pessoas que constantemente enviam mensagens pedindo informações, favores ou indicações, mas nunca se lembram de responder às mensagens dos outros, agradecer ou retribuir. Essa atitude, segundo ela, demonstra egoísmo e falta de consideração, podendo prejudicar relacionamentos profissionais.
A entrevista foi longe. Ainda conversamos sobre muitos outros assuntos enriquecedores como:
- O futuro das aulas ministradas pelos Avatares dos profissionais no Metaverso.
- A Saúde Mental e Bem-Estar para os colaboradores e clientes das academias.
- Outros usos da IA para a gestão eficiente das academias.
Se vocês acharem interessante poderei trazer esses assuntos aqui nas próximas edições.
Conclusão: é hora de agir!
Galera, esse papo com a Marynês foi só o começo. A gente está entrando numa era do Fitness que é pura loucura, cheia de possibilidades. Mas para “surfar essa onda”, a gente precisa estar ligado e pronto para a ação.
Então, aqui vai o desafio: não deixe esse artigo ser só mais uma informação que você lê e esquece. Use-o como um start para repensar seu negócio, sua carreira, sua visão do Fitness. Compartilhe, troque informações com quem faz na prática, com quem sente as mesmas dores que vocês.
E sabe o que é melhor? Eu quero ouvir vocês!
Estou super a fim de saber quais são as “dores” de vocês, especialmente se você gerencia uma academia média ou pequena.
Qual parte desse artigo mexeu mais com você? Que assunto você quer que eu me aprofunde nas próximas edições?
Manda um e-mail para [email protected] ou uma mensagem, até em áudio, no WhatsApp (21) 964466062.
Garanto que respondo em no máximo 24 horas.
Vamos trocar uma ideia, resolver seus “perrengues” e pensar juntos em como fazer 2025 ser o ano mais fantástico da história do seu negócio!
E aí, está dentro dessa revolução ou vai ficar assistindo da arquibancada? A hora é agora, amigos!
Bora desembolar esse novelo, “soltar os gatos presos” e fazer o Fitness brasileiro bombar de vez!
Até a próxima, e lembre-se: KEEP GOING sempre!
Abraços do meu tamanho!